No Dia de Finados, um pequeno castelo no cemitério Jardim da Paz em Cruzeiro do Sul, Acre, chama a atenção. É o túmulo de Maria José Bussons Miranda, que morreu em um acidente aéreo em 2002. Todos os anos, sua família se reúne para relembrar as boas histórias vividas.
Alexson Bussons Miranda, irmão de Maria e advogado, compartilha a dor que ainda sente. “Todos os dias a gente tem a memória dela, a gente se emociona, mas dia dois é uma presença mais forte que a gente vem até o local e a gente se emociona, relembra as histórias”, disse ele.
Apesar do tempo, a dor permanece a mesma. “A gente se acostuma com o tempo, mas a dor é a mesma”, afirmou Alexson. Essa dor foi revivida recentemente quando outro acidente aéreo ocorreu em Rio Branco, Acre, há cerca de 5 dias.
“Eu imagino também como é que tá a família, eu revendo essas imagens do acidente aéreo agora de Rio Branco, que aconteceu. E aí a dor é a mesma, a gente se emociona, chora novamente com aquelas famílias enlutadas de lá porque é a mesma dor que a gente passou há 21 anos atrás”, disse Alexson.
Esses trágicos acidentes servem como um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da importância de valorizar cada momento com nossos entes queridos.



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