De acordo com o Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia elétrica no Brasil subiu pelo sexto mês seguido. Em outubro, o volume foi 6,2% maior do que no mesmo período do ano de 2022.
No ranking nacional, o Acre lidera a lista com 24,1%, seguido do Mato Grosso (21,1%) e Maranhão (20,4%). Assim, as ondas de calor são um dos principais fatores desse aumento, pois a temperatura elevada atingiu diversas cidades do país, tornando-se necessário a utilização de ventiladores e ar-condicionado com maior frequência.
Referente ao consumo de energia nas pequenas empresas, o segmento utilizou 44.448 MW, um aumento de 7,6% no comparativo anual.
Já nas indústrias e grandes empresas, o consumo foi de 25.599 MW médios, 3,8% maior do que no ano passado. Os três maiores avanços foram registrados nos setores de extração de minerais metálicos (10,4%), comércio (9,4%) e bebidas (8,5%).
Nas residências, o economista Raimundo Souza enfatiza que por ser um item de primeira necessidade, qualquer aumento na conta de luz impacta nas finanças das famílias. Por isso, o economista orientou as famílias a respeito das formas de reduzir o consumo.
“O ar condicionado deve ficar em uma temperatura entre 23 e 24 graus, que é uma temperatura de conforto. Ao passar ferro é importante passar as roupas mais pesadas primeiro e juntar o máximo possível para economizar, assim como a máquina de lavar. As lâmpadas de led são mais econômicas”, informou.


