No fim da manhã desta quarta-feira, 29, dezenas de pessoas afetadas pela enchente no início deste ano fizeram uma denúncia ao Ministério Público sobre problemas no Programa Recomeço, que ajuda com móveis e eletrodomésticos famílias que perderam seus pertences na cheia de março.
Os moradores alegam que a equipe da Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social (SASDH), não realizou cadastramentos em todos os locais atingidos pela enchente, e que muitas famílias contempladas pelo programa não atendiam os requisitos exigidos. Assim, enfatizaram a falta de transparência na distribuição dos recursos recebidos em decorrência do decreto emergencial.
Maria Figueiredo, uma moradora afetada, disse que muitas famílias que de fato merecem os móveis não foram cadastradas.
Suelen Araújo, secretária da SASDH, comentou sobre os protestos que estão ocorrendo na cidade. Segundo ela, das 17 mil famílias atingidas pelo alagamento, apenas 3 mil estão cadastradas no programa assistencial.

