Um relatório elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) aponta que 40% da produção está em risco, em virtude da seca extrema vivenciada no Acre nos últimos meses quatro meses.
A publicação afirma que a seca extrema provocou uma “desaceleração significativa em diversas propriedades agrícolas, devido à incerteza acerca do êxito da colheita nos próximos meses”.
Toda essa estiagem, terá como consequência um aumento dos preços dos alimentos, impactos financeiros negativos decorrentes de culturas terem sido prejudicadas, com baixa produção.
O documento faz uma alerta. Muitos produtores precisarão renegociar seus empréstimos junto às instituições financeiras.
Os pesquisadores da Diretoria de Pesquisa, Tecnologia e Inovação do Agronegócio da Seagri concluem afirmando que “é fundamental que sejam adotadas medidas para minimizar os impactos desse fator climático”. E apontam como saídas, a construção de reservatórios e sistemas de captação de água da chuva” para garantir o abastecimento da população e o desenvolvimento de atividades econômicas.
Aproximadamente, 30 mil produtores acreanos enfrentam os efeitos da seca extrema.
- Fonte: Notícias da Hora.