O que é ‘Jogo do Tigrinho’, que levou influenciadores à prisão no Paraná

Redação Juruá em Tempo.

2 anos atrás

Três influenciadores paranaenses foram presos, em outubro, por fazer divulgação do Fortune Tiger, mais conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’, um game de aposta que funciona como casino online e é alvo de uma operação da Polícia Civil. Um quarto envolvido segue foragido.

Quem são os influenciadores pelo ‘Jogo do Tigrinho’?

Os investigados são Eduardo Felipe Campelo, Ricardo da Silva Nascimento, Gabriel Vieira Barbosa e Ezequiel Célio Soares dos Santos. O último não foi localizado pelos policiais. Eles chamaram a atenção das autoridades paranaenses após ostentarem nas redes sociais ganhos exorbitantes que teriam sido obtidos por meio do Jogo do Tigrinho.

De acordo com as investigações, eles ganhavam entre 5 mil e 15 mil por campanhas de 7 dias, nas quais divulgavam o jogo considerado de azar. A defesa dos influenciadores alvo da polícia paranaense informou ao Fantástico que eles não têm controle sobre a plataforma de jogos e são inocentes.

Como funciona o ‘Jogo do Tigrinho’?

O Fortune Tiger é um jogo online que funciona como um casino virtual e que passou a ser promovido por influenciadores nas redes sociais nos últimos meses. Ele funciona como uma espécie de caça níquel. Para ganhar, o apostador precisa acertar a combinação de três figuras iguais em três fileiras para receber uma premiação em dinheiro.

O que aconteceu com o ‘Jogo do Tigrinho’?

O jogo tornou-se um fenômeno das redes sociais e passou a ser divulgado por influenciadores de todo o país. Em outubro, a Polícia do Maranhão prendeu a influenciadora Skarlete Melo. Ela teria divulgado o jogo.

No mês anterior, uma outra influenciadora foi conduzida à sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em São Luís. Lá, ela assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por divulgar o jogo de azar sem autorização dos órgãos competentes e foi liberada.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, ela havia descumprido um acordo feito com as autoridades na última quarta-feira. Na operação de setembro, batizada de Quebrando a Banca, a Polícia Civil apreendeu de diferentes bens de luxo. Uma conta bancária também foi alvo de um bloqueio no valor de R$ 8 milhões.