Em 2022, o Corpo de Bombeiros atendeu 2.832 ocorrências e no ano passado foram 3.124, sendo totalizado um aumento de 10,3%, devido ao acréscimo de efetivo com soldados recém-formados.
Em relação aos casos de afogamento no Vale do Juruá, houve um aumento de 71% em 2023, em relação a 2022. Em 2023, foram contabilizados 7 registros e em 2022, foram 12 casos de afogamento.
De acordo com o tenente Josadac Ibernon, comandante do Corpo de Bombeiros, a maior causa dos casos de afogamentos estão inteiramente relacionados ao consumo de bebida alcoólica.
“A maior parte dos casos acontece quando o condutor da embarcação está alcoolizado ou alguém da tripulação está alcoolizado e durante o deslocamento cai na água. Por não estar usando o colete de salva-vidas, acaba se afogando e perdendo a vida ali nas águas”, informou o comandante.
Além disso, o naufrágio de embarcações geram grandes prejuízos financeiros. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, mais de R$1 milhão em bens foram retirados das águas em 2022, incluindo um veículo, uma máquina retroescavadeira e motores de popa.
“Além do uso de bebida alcoólica por parte dos condutores, os rios da região têm curvas sinuosas e os acidentes acontecem. Em 2022, retiramos veículo, uma retroescavadeira e motores de popa das águas. No ano passado, foram R$165 mil em bens recuperados de naufrágios”, disse o tenente.
Segundo ele, a segunda causa de chamadas pelos bombeiros nesta região é o resgate e a captura de animais. Em 2022, os Bombeiros capturaram e resgataram 360 animais. Em 2023, foram 434 animais.
“Esse número inclui as cobras, mamíferos e animais domésticos. Quando as chuvas começam, esses casos com cobras aumentam”, concluiu.