
Em menos de 40 dias do ano de 2024, Cruzeiro do Sul já registrou três casos de síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A informação foi fornecida pelo SAE (Serviço de Assistência Especializada).
A doença é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que prejudica a capacidade do organismo dos portadores de combater infecções. O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados.
Em 2022, 11 casos foram registrados no município, e em 2023, quatro casos, incluindo um óbito relacionado à doença. Considerando isso, Cruzeiro do Sul já atingiu 75% do total de casos do ano anterior, em pouco mais de um mês.
Vale ressaltar que muitos portadores da doença não procuram o diagnóstico, impossibilitando que a equipe de monitoramento tenha conhecimento de todos os casos.
Diante disso, é importante que a população conheça os riscos e as formas de prevenção contra o HIV, especialmente durante períodos como o Carnaval, quando as interações sociais tendem a aumentar. Por isso, o SAE oferece essas informações e oferece testes rápidos para a detecção do vírus.
A coordenadora do SAE, Rafaela Palmeira, ressalta a relevância da realização de testes regulares, uma vez que o HIV pode ser assintomático por um longo período antes de se desenvolver em AIDS. Todavia, se for precocemente detectado e tratado de forma adequada, o HIV pode ser controlado e o risco de transmissão reduzido.
Os sintomas, como mal-estar, febre, cansaço e dores de cabeça, assemelham-se aos da gripe ou viroses comuns, e surgem de duas a quatro semanas após a infecção.
Portanto, o preservativo ainda é o método mais acessível e eficaz para prevenir a transmissão e infecção do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis.

