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Empresário que morreu em queda de avião no Acre voltava do casamento da filha

Sidney Hoyle, de 73 anos, participou do casamento da filha Lívia Hoyle na última sexta-feira (14) — Foto: Arquivo/Lenno Azevedo

O empresário peruano Sidney Estuardo Hoyle Vega, de 73 anos, que morreu na queda do avião Cessna Skyline 182 em Manoel Urbano, interior do Acre, na segunda-feira (18), voltava do casamento da filha Lívia Hoyle, que tinha ocorrido na última sexta-feira (14).

Hoyle, como era conhecido no interior do estado, morava e trabalhava na cidade peruana de Puerto Esperanza, e tinha ido para cidade de Sena Madureira, também no Acre, encontrar o restante da família.

👉 Contexto: De acordo com a Prefeitura de Manoel Urbano, sete pessoas estavam a bordo, incluindo o piloto, sendo quatro homens e três mulheres, que estavam seguindo para a cidade de Santa Rosa do Purus, distante 150 km do município de onde decolaram. Sidney Estuardo, comerciante de nacionalidade peruana, morreu no acidente e outras seis pessoas ficaram feridas, sendo duas entubadas.

O g1 conversou com o filho do empresário, o policial militar Alan Hoyle. Abalado, o servidor público contou que a irmã cancelou a lua de mel em Lima, no Peru, e está retornando para o Acre para ficar com a família e participar do velório e do enterro do pai.

“Ele já estava voltando pra continuar o trabalho dele que também tem lá em Santa Rosa. Hoje de manhã foi para Manoel Urbano para pegar o avião e ir. Ele fazia essa rota, porque pra Santa Rosa só vai de avião”, confirmou.

Ainda segundo o PM, o pai trabalhava no ramo de embarcações no interior do Acre. Após o casamento, o filho conta que o empresário passou o fim de semana com a família, amigos e conhecidos em Sena Madureira.

“Estamos aguardando minha irmã chegar, não sei se consegue chegar hoje. Já começamos o processo de buscar funerária e capela, o corpo vai passar por perícia. Vamos velar ele aqui, em Sena Madureira mesmo”, destacou.

Alan relembrou os últimos momento do pai em casa na manhã desta segunda. Ele contou que o empresário acordou cedo, como de costume, e saiu para comprar pão para a família. Ao retornar, todos tomaram café da manhã juntos.

“Meus pais eram casados há quase 50 anos. Minha mãe acabou de passar por um processo de tratamento de câncer ano passado e ainda tá tomando remédio. Ela que era muito amiga do meu pai, eles falavam todo dia, é que vai sofrer mais da família”, lamentou.

O policial acrescentou que o dono do avião era amigo do pai, mas que a família não o conhece. O velório e enterro do empresário serão em Sena Madureira após o corpo ser liberado no Instituto Médico Legal de Rio Branco (IML).

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