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História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia

Por Redação Juruá em Tempo.2 de maio de 20244 Minutos de Leitura
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Do material escolar ao pneu, a borracha é uma protagonista discreta do dia a dia. Mesmo sendo tão presente no cotidiano, há quem desconheça a origem desse produto, que tem o selo brasileiro em sua nacionalidade.

E não é só porque veio daqui, que o Brasil é quem domina a produção da borracha no mundo. Na verdade, até foi assim por um tempo, mas um roubo de sementes no século 19 fez com que os países da Ásia levassem a melhor – e é assim até hoje.

Para entender por que a borracha era considerada tão preciosa a ponto de ser contrabandeada, o podcast “De onde vem o que eu como” desta semana detalha esse e outros capítulos importantes da história do Brasil envolvendo o material. Spoiler: teve até uma cidade que foi erguida na Amazônia só por causa dela.

Extração de látex em um seringal. — Foto: Isuru Ranasinha/Unsplash
Extração de látex em um seringal. — Foto: Isuru Ranasinha/Unsplash

Vítima de pirataria

A borracha vem do látex, líquido branco que sai dos troncos das seringueiras, árvores que nasceram na floresta amazônica brasileira.

A princípio, o Brasil era o único produtor desse material no mundo, mas tudo mudou depois que o inglês Henry Wickham roubou cerca de 70 mil sementes de seringueiras do Pará e as levou para a Inglaterra, em 1876.

De lá, elas foram transferidas para a Malásia, na Ásia, que, na época, era uma colônia inglesa. O contrabando tirou daqui a liderança da produção da borracha, que até hoje é ocupada por países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Vietnã.

Esse foi um dos primeiros casos de biopirataria (exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e flora) que se tem registro.

Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha — Foto: Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash
Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha — Foto: Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina – Unsplash

Fordlândia, a cidade da borracha

Ao final dos anos 1920 a borracha já era matéria-prima dos pneus de carro. Pensando em impulsionar a produção de veículos, o fundador da Ford, Henry Ford, decidiu montar uma fábrica e uma cidade no Pará, às margens do rio Tapajós, na Amazônia.

A ideia era aproveitar a área para plantar mudas de seringueiras, que ajudariam no abastecimento de borracha da fábrica. E assim foi: em 5 anos a Fordlândia, como foi chamada, virou uma cidade completa.

Porém, uma doença devastou os seringais da região. Enquanto isso, os países da Ásia, para onde as sementes de seringueiras roubadas do Brasil foram levadas, não tiveram esse problema e os seringais prosperaram. Lá também foi inventada a borracha sintética, que passou a ser mais vantajosa para a indústria.

Esses fatos, somados a outros problemas na vida de Henry Ford, fizeram com que ele abandonasse a cidade, que nunca mais foi a mesma.

Tipos de borracha

➡️Borracha natural: derivada do látex, esse material tem mais elasticidade e resistência. A produção é sustentável, já que o cultivo das seringueiras é renovável. No entanto, as plantações são mais vulneráveis a doenças e condições climáticas, o que afeta sua disponibilidade e preço.

➡️Borracha sintética: desenvolvida principalmente a partir do petróleo ou do gás natural, ela é uma alternativa criada para substituir a borracha natural na indústria. Além de poder ser desenvolvida especificamente para cada tipo de uso, também é mais barata. Sua produção, porém, gera impactos ambientais significativos, já que depende de recursos não renováveis.

Líder dos seringueiros

Não se pode falar sobre a história da borracha sem citar Chico Mendes, um dos nomes mais importantes na luta pelo meio ambiente e preservação da floresta amazônica.

Nascido em Xapuri, no Acre, em 1944, ele foi um líder dos seringueiros, que se empenhou pelos direitos trabalhistas da categoria.

Desde os anos 1970, ele e seus companheiros pediam por melhores condições de vida e pela reforma agrária. No fim dos anos 1980, Chico conseguiu chamar atenção internacionalmente e foi condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Contudo, em 1988, foi assassinado em sua casa, aos 44 anos, pelo filho de um grileiro a mando do pai.

  • Fonte: g1 AC.
Por: Redação O Juruá em Tempo.
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