Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Sine oferta mais de 650 vagas de emprego nesta quarta-feira (17) no Acre; veja quais
  • Onda polar deixa Acre com tempo frio, céu encoberto e chuvas a qualquer hora nesta quarta-feira (17)
  • Brasil se tornou em 2025 o maior produtor de carne bovina do mundo
  • PF consulta Moraes sobre destino de cartas e encomendas enviadas a Bolsonaro
  • CCJ do Senado analisa PL da Dosimetria
  • Venezuela classifica como ‘irracional’ bloqueio anunciado por Trump a petroleiros
  • Trump anuncia bloqueio de ‘petroleiros sancionados’ que entrem ou saiam da Venezuela
  • Orçamento de 2026 precisa de R$ 20 bi para ser fechado, diz Haddad
  • Flamengo enfrenta PSG em busca do título da Copa Intercontinental
  • Plano Clima é aprovado para orientar políticas no país até 2035
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
quarta-feira, dezembro 17
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Destaque 2

No Acre, desembargador diz que ‘repressão ao tráfico’ é um fracasso e fala de ameaças ao Judiciário

Por Redação Juruá em Tempo.9 de maio de 2024Updated:10 de maio de 20243 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

O documentário A Fronteira do Pó, produzido pela Rede Record de Televisão, foi lançado, no serviço de streaming da rede de TV, o Play Plus, mostrando como funciona o tráfico de drogas na tríplice fronteira, entre o Acre, Bolívia e Peru.

Além das questões relativas aos entorpecentes, o material aborda ainda a violência à população, gerada pelos conflitos entre as facções envolvidas, sejam por assaltos, roubos ou até mesmo assassinatos.

Ao todo, apenas no ano de 2023, foram apreendidos 1,112 de cocaína e 1,227 toneladas de maconha apenas no estado do Acre, somando 2,339 toneladas de drogas.  Além disso, no mesmo período, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) afirma que  o crime organizado custou cerca de R$30 milhões aos cofres públicos do estado.

O desembargador, Raimundo Nonato, falou com a reportagem acerca da atuação e impacto dessas organizações criminosas na segurança da capital. “Estamos vivenciando um momento em que essas organizações têm um poder muito grande, tivemos aumento de crimes contra a vida e contra patrimônio, além do crime de tráfico de drogas”, disse o desembargador.

O desembargador foi um dos entrevistados e ressaltou as dificuldades no combate ao tráfico de drogas no estado/ Foto: Reprodução/RecordTV

Bernardo Albano é promotor de justiça e conta que as facções começaram a surgir no estado há mais de 10 anos, ainda em 2011. “Tivemos a chegada do comando vermelho em 2013 e do PCC ainda em 2011. Presidiários do Francisco de Oliveira Conde resolveram replicar a metodologia e criar uma facção local, conhecida como Bonde dos 13”.

Albano explica ainda que 2017 foi um ano de grandes conflitos envolvendo o tráfico, quando o estado passou a ser o segundo com maiores índices de violência, e Rio Branco a cidade que liderava o ranking entre as capitais.

“Com esse movimento de conflito entre as facções, tivemos uma relação de aliança entre duas delas, o Bonde dos 13 e o Primeiro Comando da Capital contra o Comando Vermelho”, explica o promotor.

Porém, Nonato contrapõe, afirmando que, apesar da aliança local entre o “B13” e o PCC, é nítido que o Comando Vermelho tem se sobressaído e vem neutralizando as outras duas facções.

O desembargador ainda destaca que no estado alguns servidores da justiça já foram ameaçados e precisam de seguranças especiais para realizar seus afazeres diários. “(Ocorre) principalmente em cidades do interior, onde muitas vezes tem apenas um juiz, e que todo mundo o conhece”, explica.

Bernardo Albano diz que é preocupante as organizações estarem cooptando indígenas e integrantes em outros países/ Foto: Reprodução/RecordTV

O promotor de justiça afirma também que o alcance desses grupos criminosos estão se expandindo cada vez mais, chegando a outros países e até mesmo em comunidades indígenas.

“Parte das rotas de escoamento de entorpecentes perpassam territórios indígenas, e a gente tem verificado a cooptação, por parte dessas organizações criminosas, integrantes das comunidades tradicionais, e isso altera a lógica de poder dentro desses espaços”, conta Albano.

A lavagem do dinheiro oriundo do tráfico é feita, em grande parte, através das atividades agropecuárias no estado do Acre, relata Albano sobre o caminho feito pelos lucros das drogas.

Nonato encerra dizendo ainda que a política de repressão é ineficiente, pois não conseguem chegar aos grandes nomes. “A política de repressão ao tráfico é um fracasso, nós não conseguimos prender o grande traficante”, afirma o desembargador.

  • Por Victor Paiva, do ContilNet.
Por: Redação O Juruá em Tempo.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.