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sábado, julho 27, 2024

Acre tem aumento de quase 500% nos casos de chikungunya em 1 ano, diz boletim

Por Redação O Juruá em Tempo.

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O Acre registrou aumento nos casos prováveis de dengue, zika e chikungunya este ano em comparação com janeiro a maio de 2023. Isto é o que aponta o boletim epidemiológico das arboviroses, divulgado na última terça-feira (28) pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O principal crescimento foram das ocorrências de chikungunya, que teve um aumento de 490,3%.

O estudo é referente às semanas 1 a 24 de 2023, em comparação com o mesmo período este ano.

Com relação à dengue, foram notificados 3.580 casos prováveis da doença entre janeiro e o dia 28 de maio este ano. No mesmo período no ano passado, esse número foi menor, foram 2.973 casos, o que representa um aumento de 20,4%. A taxa de incidência de dengue ficou em 431,3 para cada 100 mil habitantes acreanos.

Sobre os dados de chikungunya, o boletim traz que no Acre, este ano, foram registrados 183 casos prováveis e 141 casos confirmados. Já em 2023, foram apenas 31 casos prováveisO aumento registrado é de 490,3%. Com isso, a taxa de incidência da doença foi de 22,0 casos por 100 mil habitantes no estado.

Com relação aos dados de zika, ocorreram 123 casos prováveis até maio deste ano, correspondendo a uma taxa de incidência de 14,8 casos por 100 mil habitantes. Em relação a 2023, foram 86 notificações. O número de casos deste ano em comparação com o ano anterior é de 43% maior. Somente em 2024, 45 casos de zika foram confirmados.

Mayaro

Descoberto em 1955, o vírus é transmitido pelo mosquito silvestre Haemagogus janthinomys e é endêmico [tem presença contínua] na Amazônia. A preocupação dos especialistas é que o mayaro se adapte ao meio urbano e passe também a ser transmitido pelo Aedes Aegypti, vetor de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

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