O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) voltou a defender os trabalhadores em Educação, que lutam pela recomposição da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), que teve o interstício reduzido de 10% para 7%, em dezembro de 2021. Eles defendem a reposição em duas parcelas.
Nesta terça-feira (13), o parlamentar afirmou que a recomposição da tabela é crucial para os trabalhadores. Ele pediu a mediação da Assembleia para chegar a um consenso entre sindicato e a equipe de governo.
“Não estamos tratando de um assunto novo, de uma pauta desconhecida desse plenário. Estamos tratando de uma causa de vida dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação. Foi este plenário que cometeu a maior covardia com a Educação. Nós conquistamos um PCCR, nós conquistamos a ‘puladinha’. Nem um governo tinha ousado golpear a espinha dorsal do PCCR. Isso foi feito numa sessão quase meia noite se votou para se reduzir o interstício de 10% para 7%”, lembrou Edvaldo Magalhães.
E acrescentou: “destruiu [governo] uma expectativa mínima de ser ter uma melhor condição. Chegou a campanha, assinaram uma ata. Todo mundo assinou a ata dizendo que no máximo janeiro do ano seguinte a tabela seria reposta. Pela segunda vez mentiram para a Educação”.
Edvaldo finalizou fazendo um apelo aos demais deputados para que abracem a causa e corrijam essa injustiça. “Vou concluir fazendo um apelo à nossa consciência coletiva. Não tem nenhum deputado que não tenha um professor na família. Eu tenho a minha mãe aposentada. Vamos cumprir esse papel de grandes mediadores desse momento que a Educação precisa de nós. Por que se a gente fizer isso, a gente corrige um erro cometido lá atrás’.
