Ao longo de 2024, foram registrados 8.658 focos de queimadas em todo o estado do Acre. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam, ainda, um aumento de 31,94% nos incêndios florestais quando comparado com 2023, quando foram contabilizados 6.562 focos.
Setembro foi o mês com maior número de queimadas: foram 3.855 contra os 1.997 verificados em agosto; em 2023, no 9º mês, foram 1.675 focos (representando um aumento de 130,15% em relação ao mesmo período do ano anterior); e, 3.075 em agosto (representando redução de 35,06%).
Um outro registro atípico de 2024 foi o mês de junho, com 101 focos de queimadas; no mesmo período, em 2023, foram apenas 31 incêndios, o que representa um aumento de 225,81%.
Ainda no ano passado, houve um dado assustador: a plataforma internacional IQAir, que monitora a qualidade do ar globalmente, apontou que, em 23 de setembro, a concentração de PM 2,5 (partículas finas com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros) atingiu 605 microgramas por metro cúbico (µg/m³). O nível foi 40 vezes superior ao limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em 4 de outubro, o rio-branquense tomou um susto quando, às 11h40, os postes tiveram de ser acesos por conta de uma chuva, a primeira significativa em mais de um mês de estiagem.
Por Anne Nascimento, da Gazeta do Acre.
