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Gasolina, álcool e diesel ficam mais caros a partir de hoje

Por Redação Juruá em Tempo.1 de fevereiro de 20255 Minutos de Leitura
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A gasolina, o álcool combustível (etanol) e o diesel ficam mais caros a partir de hoje em todo o Brasil. Os reajustes devem pressionar a inflação, principalmente a de alimentos, trazendo mais dor de cabeça ao governo Lula (PT), que tenta conter a subida de preços.

O que aconteceu

O reajuste se deve à diferença entre o que é cobrado por esses combustíveis no Brasil e no exterior. Enquanto o preço do diesel no país está defasado em 15%, essa diferença é de 6% para a gasolina, segundo estimativa da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

O diesel sofrerá dois reajustes. Como sua defasagem é maior, as distribuidoras pagarão R$ 0,22 a mais por litro do combustível, enquanto o ICMS sobre o produto também vai aumentar a partir de hoje. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços sofrerá reajuste de R$ 0,06 por litro do diesel. Enquanto o litro do combustível passará a custar R$ 3,72 para as distribuidoras, o ICMS ficará em R$ 1,12 por litro, em média.

Já a gasolina e álcool serão reajustados apenas pelo percentual do ICMS. O imposto para esses combustíveis sofrerá aumento médio de R$ 0,10 por litro, elevando seu valor para R$ 1,47.

A estatal afirma que o preço do diesel caiu nos últimos anos. “A Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel”, diz em nota. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ -1,20 por litro ou 24,5%.” Pela primeira vez em 13 anos, a petroleira fechou um ano inteiro —2024— sem reajustar o combustível.

Diante do temor de que o governo interviesse nos preços da estatal, investidores pressionavam a Petrobras pelo aumento. “A ex-presidente Dilma [Rousseff (PT)] tentou segurar a inflação evitando reajustes nos combustíveis e quase quebrou a Petrobras”, diz José Alberto Gouveia, presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo).

A contenção de preços no governo Dilma gerou uma perda de R$ 100 bilhões à petroleira. A estimativa, que considera o que a empresa deixou de ganhar e o que ela gastou para segurar os preços, é de Mauro Rodrigues da Cunha, à época conselheiro da estatal, em depoimento à CPI da Petrobras, em 2015.

A Petrobras anunciou no ano passado que havia mudado sua política de reajuste. Ela já não segue a política de paridade internacional, que reajustava o preço dos combustíveis de acordo com as variações do dólar e da cotação do petróleo fora do Brasil.

A representação dos motoristas de carga lamentam o reajuste. “O diesel é responsável por aproximadamente 35% dos custos operacionais no transporte rodoviário de cargas”, afira o presidente da FETCESP (Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo), Carlos Panzan. “A elevação desse insumo impacta diretamente o setor, especialmente em segmentos como o agronegócio, que dependem de rotas longas e caminhões pesados.”

“O repasse desse aumento ao valor do frete não é imediato, podendo levar até quatro meses para ser efetivado, devido à necessidade de negociações e ajustes contratuais.”
Carlos Panzan, da FETESP

Inflação alta e comida ainda mais cara

Esses reajustes devem aumentar a inflação e, principalmente, o preço dos alimentos. “No Brasil quase tudo é transportado por caminhões. Então, se aumentou o custo do frete, esse valor será passado para os produtos e repassado para o consumidor”, diz Gouveia.

O impacto no aumento do diesel sobre a inflação será “significativa e abrangente”, embora indireto. “O diesel é fundamental no frete, que afeta toda a cadeia de alimentos e produtos importantes”, diz Alexandre Espirito Santo, economista da Way Investimentos e coordenador de Economia e Finanças da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Vários [setores] sofrem, mas alimentos, até pelo peso nos índices de inflação, é o que mais preocupa.
Alexandre Espirito Santo, economista

Já o aumento da gasolina terá impacto direto sobre o IPCA, o índice de preços que mede a inflação. “A cada 1% de aumento da gasolina, sobe aí 0,5% no IPCA. Então, o aumento da gasolina vai repercutir diretamente sobre o IPCA, pois esse índice considera a variação dos preços nos bens e serviços consumidos pelas famílias em geral”, diz Renata Silveira Bilhim, advogada especializada em Direito Tributário.

Para o professor da ESPM, os reajustes trarão dor de cabeça ao governo Lula. Ele acredita que o Banco Central precisará manter a trajetória de alta dos juros para conter a inflação, que no ano passado ficou acima das expectativas. “Não tenho dúvidas de que este ano o Brasil vai estourar o teto da meta da inflação”, que é de 4,5%. “Minha projeção é de IPCA em 5,4% no ano fechado.”

A subida nos preços de alimentos ajuda a explicar o aumento na taxa de reprovação do governo Lula, hoje em 37%. “O brasileiro está sentindo o aumento do preço dos alimentos. É a terceira razão que explica a queda na avaliação do governo Lula”, afirmou ao UOL News Guilherme Russo, diretor de Inteligência da Quaest. Em 2024, a inflação dos alimentos foi de 8,23%, enquanto o índice cheio do IPCA variou 4,83%.

Por: UOL.
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