Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Julgamento de Gladson Camelí trava a política do Acre e deixa 2026 em suspenso
  • Zequinha Lima lança Corrida da Virada 2025 em Cruzeiro do Sul
  • PRF apreende 93 kg de cocaína em fundo falso de veículo no Acre
  • Bolsonaro diz que Flávio será seu candidato à Presidência da República
  • Encontro do projeto “Iluminar – Apoio Atípico” acontece amanhã em Cruzeiro do Sul
  • Atuação rápida dos Bombeiros evita propagação de incêndio na sede do Deracre em Cruzeiro do Sul
  • Bruna Marquezine dá conselho sobre manter amizade com ex: ‘Afastar um pouco’
  • ‘Ensaios da Anitta’: cantora antecipa carnaval e celebra brasilidade em novo EP
  • Saiba quem é Babal Guimarães, ator que foi flagrado agredindo namorada
  • Polícia intercepta balsa Petroleira vindo do Peru com carga milionária de cocaína
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»COTIDIANO

Homem multado em R$ 20 mil por matar onça diz que não sabe como vai pagar

Por Redação Juruá em Tempo.3 de fevereiro de 20253 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O pai da mulher que apareceu em um vídeo matando uma onça-parda a tiros em Alto Longá, no Piauí, disse que não sabe como pagará a multa de R$ 20 mil aplicada pelo Ibama.

Manoel Pereira da Silva alegou que a onça estava atacando seu rebanho, que diminuiu por causa do animal. “Hoje eu não tenho 20 cabeças de bode”, disse ele, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.
O Ibama multou ele e a filha, Eula Pereira da Silva, em R$ 20 mil cada. O crime, filmado e divulgado nas redes sociais, ocorreu em 16 de dezembro do ano passado.

Segundo Manoel, ele não tem dinheiro para pagar a multa. “Não sei como vou pagar”, afirmou ele. “Nosso recurso é nosso salário”.

Adelques Monteiro, chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama do Piauí, explicou que a tendência era que o animal fugisse do local. “Ela tem medo dos humanos e não atacaria”.

QUAIS FORAM AS MULTAS?

Segundo o Ibama, três pessoas participaram do crime. A pessoa que filmou as cenas da morte da onça é irmã de Eula, responsável pelos tiros. Fiscais do Ibama no Piauí chegaram a conversar com a autora dos disparos por telefone, enquanto estavam na casa do pai dela pegando os cachorros —os animais foram retirados da família devido aos maus-tratos.

VEJA O DETALHAMENTO DAS MULTAS:

Praticar ato de abuso, ferindo uma onça-parda em atividade de caça irregular: R$ 3.000;

Caçar uma onça-parda, sem autorização do órgão ambiental competente: R$ 5.000;

Praticar ato de maus-tratos a quatro cachorros utilizados na atividade de caça de onça: R$ 12 mil.

O caso é investigado em duas esferas: criminal e administrativa, com penalidades diferentes. Os responsáveis já foram punidos na esfera administrativa, de responsabilidade do Ibama: são as multas que somam R$ 20 mil para cada. Na esfera criminal (com penas ligadas ao cerceamento da liberdade), a autuação deve ser feita pelo Ministério Público por meio denúncia.

O Ibama informou que pretende fazer a denúncia na esfera criminal. O órgão disse que já trabalha na denúncia, mas, antes, precisa reunir todo o processo e encaminhar à Procuradoria Federal Especial.

De forma geral, a Lei de Crimes Ambientais (Lei Nº 9.605) estipula pena mínima de seis meses a um ano de detenção e multa por matar e perseguir fauna silvestre sem a devida autorização.

A punição pode ser triplicada de acordo com as circunstâncias. Se o crime for contra uma espécie ameaçada de extinção, em unidades de conservação, ou se decorrer de exercício de caça profissional, as penas podem se comparar a matar um ser humano, como no caso de homicídio culposo (sem intenção de matar). Segundo o Código Penal (Art. 121, § 3º), a detenção por homicídio culposo pode variar de um a três anos.

“Quem participou do crime será responsabilizado pela atividade de caça, inclusive quem filmou. A mulher que aparece nas imagens cometendo o crime está sendo comunicada e terá a oportunidade de defesa. Se ela não comparecer ao Ibama, iremos atrás dela e de todos os responsáveis”, disse Bruno Campos Ramos, agente ambiental do Ibama, em comunicado.

Por: FolhaPress.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.