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Nível do Rio Juruá preocupa moradores de Porto Walter

Imagem ilustrativa.

Os moradores de Porto Walter estão preocupados com a elevação do nível do Rio Juruá, que segue em alta e já subiu mais de 2 metros nas últimas 24 horas. O aumento é consequência das fortes chuvas que atingiram a região do Alto Juruá nos últimos dias.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Josadac Cavalcante, o município de Porto Walter é uma das cidades mais afetadas pela cheia, enquanto outras localidades já apresentam sinais de estabilização.

Nas últimas 48 horas, o volume de chuva na região ultrapassou os 60 milímetros, um valor significativo para a época do ano. A previsão inicial era de 75 milímetros até o dia 17 de fevereiro, mas esse volume já foi quase atingido em apenas um dia, como ocorreu em Cruzeiro do Sul, onde choveu 65 milímetros em 24 horas.

Assim, o impacto das chuvas é visível no nível do Rio Juruá, especialmente nas cidades do Alto Juruá, como Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Em Marechal Thaumaturgo, o rio já apresentou uma redução de 24 centímetros, indicando uma possível vazante. No entanto, a situação em Porto Walter continua preocupante, com o nível do rio em ascensão.

Apesar do aumento do nível do rio, que alcançou 7 metros e 3 centímetros em Cruzeiro do Sul, as autoridades destacam que ainda não há risco imediato de transbordamento. Para este período, o nível do Rio Juruá está bem abaixo do ano passado, quando chegou a 13 metros. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Municipal permanecem em alerta e monitoram a situação de perto, ativando o plano de contingência caso a cheia continue.

Embora a previsão seja de chuvas abaixo da média até o dia 17, o prognóstico para os próximos meses indica precipitações acima da média até abril, o que exige vigilância constante.

Neste momento, as autoridades competentes reforçam a importância de acompanhar os avisos da Defesa Civil e seguir as recomendações em caso de agravamento da situação, especialmente para os moradores das áreas ribeirinhas e de risco, que devem estar preparados para possíveis medidas emergenciais.

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