Nos primeiros quatro meses de 2025, os acreanos já desembolsaram R$ 2,1 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, segundo dados do Impostômetro — ferramenta de estimativa de arrecadação criada pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
A projeção é que, até o fim do ano, a arrecadação no estado atinja a marca de R$ 6,4 bilhões, montante que será dividido entre as 22 prefeituras locais, o governo do Acre e o governo federal.
Entre os tributos pagos pela população estão impostos sobre produção e circulação, como ICMS e ISS, sobre renda e propriedade, como Imposto de Renda, IPTU e IPVA, além de taxas ligadas ao comércio exterior e outros setores.
Em 2024, os acreanos pagaram R$ 5,9 bilhões em tributos. A expectativa para 2025 indica um crescimento de pouco mais de 8% na arrecadação.
Os valores recolhidos são usados para financiar obras públicas, programas sociais, salários de servidores e o pagamento de dívidas públicas. No entanto, de acordo com estudo do IBPT, o Brasil ocupa apenas a 30ª posição em relação à eficiência na aplicação dos tributos para o bem-estar da sociedade. O levantamento destaca que, embora a carga tributária no país seja elevada, o retorno em serviços públicos ainda é considerado insatisfatório.