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Desmatamento na Amazônia Legal cresce 35% em março, com o Acre representando 1% do total

Aerial image of deforestation registered by Greenpeace Brazil during flight over the state of Roraima, in the Amazon. Imagem aérea de desmatamento registrada pelo Greenpeace durante sobrevoo no estado de Roraima em abril de 2021.

O estado do Acre foi responsável por 1% do desmatamento registrado na Amazônia Legal em março de 2025, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon. Ao todo, a região contabilizou 167 quilômetros quadrados de áreas desmatadas no mês, volume 35% superior ao observado em março de 2024, quando foram desmatados 124 quilômetros quadrados.

A maior parte da destruição da floresta amazônica se concentrou nos estados do Mato Grosso (39%), Amazonas (23%) e Pará (17%). Ainda que em menor proporção, o Acre seguiu registrando perda de cobertura florestal, refletindo sua participação no avanço do desmatamento.

No que se refere à degradação florestal — que inclui impactos como queimadas e extração seletiva de madeira —, o Acre não esteve entre os estados com maiores índices em março. No período, a degradação atingiu 206 quilômetros quadrados em toda a Amazônia, uma queda de 90% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. As áreas mais comprometidas foram localizadas no Pará (91%), Maranhão (4%), Roraima (4%) e Mato Grosso (1%).

O levantamento ainda revela que 79% das áreas desmatadas estão em propriedades privadas ou terrenos sob diferentes formas de posse. Assentamentos rurais concentraram 16% da destruição, Unidades de Conservação somaram 5%, e as Terras Indígenas, menos de 1%.

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