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Família do presidente do Senado desmatou terra pública no Amapá para plantar soja

Por Redação Juruá em Tempo.8 de abril de 20253 Minutos de Leitura
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Familiares do senador Davi Alcolumbre (União-AP) estão supostamente envolvidos em uma polêmica por desmatamento ilegal em terras públicas no Amapá. As propriedades, localizadas na Amazônia Legal, foram usadas para plantar soja

Em 2022, a empresa Agro Alegria, de Pierre Alcolumbre, tio do presidente do Senado, recebeu uma multa do Ibama por causa do problema.

Os terrenos desmatados pertencem a uma área de conflitos fundiários, onde pecuaristas e agricultores costumam ocupar terras públicas. Nos últimos anos, Pierre, Alberto, André, José, Marcos e Hanna Alcolumbre adquiriram várias fazendas na região.

Durante seu mandato como presidente do Senado em 2019, Davi Alcolumbre assinou um decreto que facilitava a regularização de terras griladas, o que favoreceu indiretamente as propriedades de seus parentes.

Nesse mesmo contexto, as empresas Agropecuária Lago Novo e Agro Alegria registraram 4,4 mil hectares no Cadastro Ambiental Rural (CAR), essenciais para a tentativa de regularizar terras obtidas via grilagem.

Além disso, um convênio aprovado em 2023 pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional visa pavimentar uma estrada que ligará as fazendas da família Alcolumbre, com um repasse de R$ 8,6 milhões à Prefeitura de Santana (AP). A obra ainda não começou.

Entre 2018 e 2020, a Agro Alegria foi multada por desmatamento de 81 hectares em áreas protegidas. A empresa contestou a acusação de ilegalidade, mas fez um acordo para compensar a multa com R$ 42,5 mil em doações ao Ibama.

Em 2016, houve a proposição de um decreto para transferir terras da União ao Amapá, de modo a atender às demandas de fazendeiros que buscavam legalizar áreas invadidas. Em 2020, a Justiça Federal suspendeu a transferência até a finalização do processo de regularização pelo Incra, ainda em andamento.

No governo de Jair Bolsonaro, em outubro de 2019, Alcolumbre pressionou pela transferência das terras ao governo estadual enquanto a família expandia suas atividades. A Agro Alegria iniciou o cultivo de soja em 2019, e a Agropecuária Lago Novo comprou áreas para pecuária em 2020.

Essas ações coincidiram com tentativas de aumentar o controle sobre a região, incluindo a gleba Matapi Curiaú Vila Nova, uma área pública de 99 mil hectares. O caso continua a gerar controvérsia, com denúncias de irregularidades e pressões políticas para facilitar a regularização de áreas ocupadas ilegalmente.

A influência dos Alcolumbre no Amapá fica clara logo que se pousa em Macapá. Reinaugurado em abril, o aeroporto internacional Alberto Alcolumbre foi batizado em homenagem ao tio já falecido do atual presidente do senado, Davi Alcolumbre. O nome foi aprovado em 2009 a partir de um projeto de lei proposto pelo próprio Davi na época em que era deputado federal.

Por: Ingrid Braga, dO Juruá em Tempo.
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