Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Por causa de R$ 172, vereador Felipe Tchê dá soco e ameaça dono de Bar em Rio Branco
  • Idosa de Cruzeiro do Sul que sofreu fraude em empréstimo consignado será indenizada em R$ 5 mil
  • Moto de jovem morto em acidente é furtada de outdoor usado em campanha contra a violência no trânsito
  • Antônia Lúcia faz duro pronunciamento contra ex-marido Silas Câmara e relata agressão e denúncias graves
  • Inmet emite alerta de chuvas intensas para todo o Acre
  • Motociclista sofre ferimentos graves após acidente com carro na Avenida Ceará
  • Trabalhador rural fica gravemente ferido após acidente com trator na zona rural
  • Adolescente fica ferido em acidente entre motocicleta e caminhonete na Baixada da Sobral
  • Cabeleireira é encontrada morta dentro de casa em Rio Branco; companheiro é apontado como principal suspeito
  • Porto Walter autoriza construção de dois sistemas de abastecimento e gestão alcança 30 unidades construídas
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
domingo, dezembro 14
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Destaque 2

Projeto de alunos da Ufac registra patente de processo inovador para produção de nibs de cupuaçu

Por Redação Juruá em Tempo.8 de abril de 20255 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Uma pesquisa conduzida por professores e alunos da Universidade Federal do Acre (Ufac), junto com técnicos e agricultores da Cooperativa Reca, conquistou o registro da patente “Processo físico de separação dos nibs e dos tegumentos de amêndoas fermentadas e secas de cupuaçu”.

Os nibs de cupuaçu são um produto alimentício de alto valor agregado e são a matéria-prima para fabricação de cupulate, um produto similar ao chocolate. O método dos pesquisadores permite a separação desses nibs e tegumentos, tornando viável a produção.

O professor Eduardo Pacca Luna Mattar, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN), explicou que a remoção do tegumento (casca) das amêndoas de cupuaçu sempre foi um desafio para a cadeia produtiva.

“Diferentemente do cacau, esse processo no cupuaçu é mais difícil. Para produção de nibs de cacau ou de cupuaçu, é necessário que as amêndoas sejam fermentadas e torradas. Após, é importante a remoção do tegumento. No cacau esta “casca” é removida com certa facilidade, no entanto no cupuaçu este processo é mais difícil”, disse.

Eduardo salientou que por esse motivo, surgiu a necessidade de se buscar alternativas para o processo.

“Desta forma a equipe desenvolveu técnica de baixo custo que tritura as amêndoas e separa as frações por métodos que consideram as diferenças de tamanho e de densidade. Nossa patente criou um método de baixo custo para essa separação, viabilizando a produção dos nibs de forma mais acessível e eficiente”, esclareceu.

O professor comentou que além do impacto econômico, a inovação agrega valor à produção local e fortalece práticas sustentáveis no setor. O processo patenteado utiliza uma combinação de técnicas para a separação dos nibs e tegumentos das amêndoas fermentadas de cupuaçu.

Projeto de alunos do Acre registra patente inovadora — Foto: Arquivo pessoal
Projeto de alunos do Acre registra patente inovadora — Foto: Arquivo pessoal

A torração ocorre em forno não rotativo a 130°C, seguida por trituração mecânica e peneiração em diferentes malhas. A inovação está na aplicação do método de floculação em água, que permite separar os nibs das cascas de maneira mais eficiente e com menor custo, garantindo um alto rendimento e qualidade do produto final.

O estudo demorou em torno de um ano e foi feito como parte do projeto “Formação profissional em agropecuária dos trópicos úmidos, Amazônia brasileira” do Programa de Residência Agrígola, promovido pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O pedido da patente foi depositado em 1º de agosto de 2023 e publicado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 4 de fevereiro de 2025.

Os experimentos aconteceram na Unidade de Tecnologia de Alimentos (UTAL) da Ufac. “Esse é um marco para a universidade”, destacou Mattar.

Projeto desenvolvido em parceria com a Cooperativa Reca, criu método que permite a separação eficiente dos nibs e tegumentos do cupuaçu, tornando viável a produção de nibs — Foto: Eduardo Pacca Luna Mattar
Projeto desenvolvido em parceria com a Cooperativa Reca, criu método que permite a separação eficiente dos nibs e tegumentos do cupuaçu, tornando viável a produção de nibs — Foto: Eduardo Pacca Luna Mattar

O estudo é uma cooperação da Ufac com a Cooperativa Reca, que está na divisa entre Rondônia, Acre, Amazonas e Bolívia e é referência mundial na produção de cupuaçu, de bacaba, copaíba, sangue de dragão, rambotã e seringa. Eles tem demanda e interesse no aproveitamento de amêndoas desta espécie para produção de nibs e similares do chocolate.

O professor comenta que os nibs são um produto que pode ser consumido diretamente. Muitos chamam popularmente de “chocolate do vegano” e também serve como matéria prima para confecção de chocolates ou semelhantes.

Processo patenteado utiliza uma combinação de técnicas para a separação dos nibs e tegumentos das amêndoas fermentadas de cupuaçu — Foto: Professor Eduardo Pacca Luna Mattar
Processo patenteado utiliza uma combinação de técnicas para a separação dos nibs e tegumentos das amêndoas fermentadas de cupuaçu — Foto: Professor Eduardo Pacca Luna Mattar

Cupulate

Fruta da mesma família do cacau, o cupuaçu começou a ganhar a mesma atenção do seu “primo” na produção do chocolate, ou como preferem os pesquisadores: cupulate.

O doce é feito a partir do tegumento, ou a casca, da amêndoa (semente) do cupuaçu. Após a retirada da semente, é produzido o nibs e, posteriormente, o chocolate.

A aparência, o aroma e o sabor lembram chocolate, mas leves notas cítricas, amendoadas e amadeiradas, e um gosto distinto, indefinível, confundem o paladar.

Cupulate no Acre

Em 2022, residentes de cursos de ciências agrárias e professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) montaram um projeto-piloto, em parceria com a Cooperativa Reca, de Rondônia, e uma empresa de Santa Catarina, que estudava a fabricação de chocolate de cupuaçu, também chamado de cupulate.

O doce era feito a partir do tegumento, ou a casca, da amêndoa (semente) do cupuaçu. Após a retirada da semente, é produzido o nibs e, posteriormente, o chocolate. As equipes já conseguiram produzir um cupulate amargo com 70% de nibs e outro ao leite com 22%.

O projeto iniciou em 2021 e o professor explicou que o maior desafio identificado era como produzir os nibs de cupuaçu, que tem um processo similar ao do cacau. Contudo, as equipes descobriram que a retirada do tegumento de cupuaçu era bem mais difícil.

Agora com essa nova patente, o “problema” foi resolvido.

Por: g1.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.