ET e Rodolfo formavam uma dupla que fez sucesso na TV na década de 1990. A parceria entre Cláudio Chirinian e Rodolfo Carlos rendeu reportagens bizarras e de humor ácido, com o politicamente incorreto típico da época, e quadros fixos no Ratinho Livre, na Record, e no Domingo Legal, no SBT.
Com uma carreira como produtor e repórter, Rodolfo Carlos foi para a Record com a contratação de Ratinho, com quem trabalhava na Gazeta. Ele fez parte da criação de quadros e elementos icônicos do programa, como o Sombra, o fantoche Xaropinho e o Teste de DNA.
Ele conheceu Cláudio Chirinian, o ET, em uma reportagem que não deu certo. Ao levar o rapaz de baixa estatura para a televisão, ele viu a audiência subir. Os dois tiveram química no ar e, de tanto sucesso, levaram a dupla cômica para o mercado da música, lançando um CD com faixas bem-humoradas.
Depois de elevar a audiência de Ratinho na Record, os dois foram contratados por Gugu Liberato (1959-2019) para o Domingo Legal. Um dos quadros mais lembrados é o Bom Dia Legal, em que os humoristas acordavam artistas com cornetas e algazarra.
Confira, a seguir, o que aconteceu com a dupla ET e Rodolfo:
ET (Cláudio Chirinian)
Antes da fama, Cláudio Chirinian, intérprete do ET, trabalhava como entregador em Osasco. No começo de 1998, ele pesava 38 quilos e media apenas 1,40 metro. A baixa estatura era atribuída a fatores genéticos hereditários – as avós não chegavam nem mesmo à altura dele.
Com o fim do sucesso na TV, a imprensa passou a noticiar por muitos anos que Cláudio estaria com depressão. O principal motivo seria a falta de convites para trabalho e de espaço em programas de televisão.
Cláudio Chirinian morreu em 2 de fevereiro de 2010, aos 46 anos, após mais de 15 dias de internação. Ele tinha problemas pulmonares e apresentava insuficiência renal aguda, morrendo após parada cardíaca por conta de choque séptico, broncopneumonia e insuficiência renal.



