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Ex-seminarista gay relata festas com padres: ‘Bebíamos e fazíamos sexo’

Por Redação Juruá em Tempo.26 de maio de 20254 Minutos de Leitura
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“Era normal manter relações sexuais entre nós e também com os padres. Ao mesmo tempo, passávamos por sessões de terapia para a ‘cura gay’. Essa era a vida dupla que eu tinha, me fez abandonar o celibato e tirou minha vontade ser padre”.

O desabafo é do ex-seminarista Brendo Silva, que aos 12 anos entrou para a vida religiosa e permaneceu por mais de 10 anos na instituição educacional, mas deixou a Igreja Católica após enfrentar conflitos devido à sua sexualidade e à vida dupla que levava.

Brendo não chegou ao sacerdócio e lançou este ano o livro “A Vida Secreta dos Padres Gays – Sexualidade e Poder no Coração da Igreja” (Matrix Editora), revelando suas experiências. “Eu percebi que, se eu não me adequasse àquela vida, eu sofreria muito”, diz Brendo. O UOL procurou a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para buscar uma posição quanto ao livro e aos relatos de Brendo. As ligações e emails enviados entre o fim da semana passada e o início desta não tiveram resposta.

Natural de Belém, Brendo conta que desde muito pequeno queria ser padre. Aos 8 anos, o paraense já frequentava a missa sozinho e, aos 10, era coroinha e passou a ter amizade com padres.

Dois anos mais tarde, ele teve seu primeiro contato com o seminário, ao passar férias no local. Os seminários são instituições de ensino dedicadas à formação de futuros líderes religiosos católicos, como padres.

Aos 14 anos, Brendo se tornou seminarista e passou a morar em uma das instituições. Já se reconhecendo homossexual, foi nessa época que ele passou a enfrentar os primeiros conflitos com a Igreja.

Dentro do catolicismo, a homossexualidade segue sendo um dos temas mais delicados e silenciados. Segundo os relatos ouvidos pelo UOL, padres gays existem, estão presentes em paróquias e até em cargos de liderança, mas quase sempre vivem sua sexualidade às escondidas, até porque a estrutura religiosa exige o celibato.

Abdicar do sexo é visto como forma de pureza espiritual e, segundo Brendo, transforma o ambiente em um cenário de repressão afetiva e sexual.

“Os seminaristas, em sua maioria, eram gays, e era normal mantermos relações sexuais entre nós. Muitos padres nos assediavam, de maneira clara e até exagerada. Por outro lado, fazíamos sessões de terapia para buscar a ‘cura gay’. Quando relatávamos o que acontecia, outros padres e as freiras não acreditavam na gente”, recorda o ex-seminarista.

Brendo na época em que era seminarista
Brendo na época em que era seminarista Imagem: Arquivo Pessoal

Ao longo de uma década, Brendo passou por quatro seminários, entre Brasil e Europa. O cenário era semelhante em todos, diz ele, que recorda de grupos fechados nas redes sociais onde os encontros eram marcados e os religiosos conversavam sobre sexo.

“Marcávamos churrascos em chácaras onde bebíamos e fazíamos sexo. Já participei de um em que estavam 20 padres, sendo três deles bastante conhecidos e midiáticos”, afirma ele.

Foi a necessidade de deixar essa vida dupla e viver, de fato, sua sexualidade que fez com que Brendo pedisse para sair do seminário e deixar sua missão na igreja Católica, em 2013. Mesmo após essa saída, ele relata que continuou recebendo mensagens de padres e bispos para encontros amorosos.

“Já fui almoçar com bispo e depois fomos para o motel. Já teve situações de até mesmo me pedirem para levar um garoto de programa para um encontro”, revela ele.

Atualmente morando em São Paulo, ela afirma que passou a receber ameaças após deixar a Igreja e escrever seu livro.

“Diversos perfis fakes me mandam mensagens ameaçando. Além disso, passei a ser perseguido por muitos religiosos, que dizem que trai a vocação de Deus. Mas eu apenas decidi viver a minha vida de verdade”, afirma Brendo.

Por: UOL.
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