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O que pensam os ucranianos sobre o plano de paz de Trump?

Por Redação Juruá em Tempo.2 de maio de 20255 Minutos de Leitura
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A proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, para um fim no conflito na Ucrânia é demasiadamente favorável à Rússia?

A plataforma de notícias Axios e outros veículos de imprensa ocidentais relatam que o plano de paz americano pressupõe o reconhecimento pelos EUA do controle de direito de Moscou sobre a Península da Crimeia – anexada ilegalmente pela Rússia em 2014 –, bem como da ocupação de fato por Moscou de partes das regiões ucranianas de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia.

A proposta de Trump também inclui a promessa de que a Ucrânia não se tornará membro da Otan, mas poderá, possivelmente, ingressar na União Europeia (UE). Também prevê a suspensão de sanções impostas à Rússia desde 2014, bem como o fortalecimento da cooperação econômica com os EUA, especialmente nos setores de energia e industrial.

De acordo com a Axios, o plano de Trump inclui o congelamento das linhas de frente ucranianas e a concessão de garantias de segurança a Kiev. Até o momento, porém, não foram divulgados detalhes sobre o significado dessas garantias. A proposta prevê a devolução de uma pequena parte da região de Kharkiv, ocupada pela Rússia, à Ucrânia, além de passagem livre ao longo do rio Dnipro, que corre através da linha de frente sul da Ucrânia.

Quando a imprensa revelou os detalhes do plano de Trump, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, reagiu dizendo que seu país não reconheceria a ocupação russa da Crimeia. A vice-primeira-ministra e ministra da Economia da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, escreveu nas redes sociais que “a Ucrânia está pronta para negociações, mas não para se render”. Trump, por sua vez, disse que o comentário de Zelenski sobre a Crimeia “complicou” as negociações e que a Ucrânia enfrenta uma situação “terrível”.

Qual é a situação atual da Ucrânia?

Serhii Kuzan, que dirige o think tank Centro Ucraniano para Segurança e Cooperação, disse à DW que as perspectivas para a Ucrânia não são tão ruins quanto Trump imagina. “As Forças Armadas ucranianas estão obtendo sucessos táticos em certos setores da frente de batalha, a indústria de armamentos do país está crescendo e os parceiros europeus da Ucrânia a apoiam ainda mais. Nossa situação está muito melhor do que há um ano.”

Mesmo assim, Kuzan admitiu que a Rússia também obteve sucessos táticos no campo de batalha, fez alguns avanços e capturou algumas pequenas cidades ucranianas no leste do país. No entanto, nada disso, segundo Kuzan, tinha importância estratégica.

“As alegações russas de que nossa defesa está entrando em colapso e que eles ocuparão toda a Ucrânia são ilusórias”, disse Kuzan à DW. “Eles simplesmente não têm reservas para isso.”

Hanna Shelest, do think tank ucraniano Prism, acredita que, sempre que o enviado especial do presidente americano Trump, Steve Witkoff, retorna de Moscou, ele o faz com uma “versão russa da realidade”, segundo a qual a Rússia é mais forte e pode continuar a guerra por mais tempo do que a Ucrânia, que supostamente é fraca e da qual ninguém necessitaria.

“É por isso que Trump está firmemente convencido de que está fazendo algo de bom pela Ucrânia”, disse Shelest à DW. Por esse mesmo motivo, ela pede a qualquer pessoa que visite a Casa Branca e se encontre com Trump que explique a ele a perspectiva da Ucrânia.

O que o futuro reserva para a Ucrânia?

Observadores concordam que as propostas de Trump para reconhecer legalmente a Crimeia como território russo serão amplamente rejeitadas. A situação é ainda mais complicada quando se trata de impedir a Ucrânia de ingressar na Otan.

“Será exercida pressão sobre a Ucrânia para dissuadi-la de ingressar na Otan”, disse Shelest à DW. “Seria melhor para nós que essa questão permanecesse em aberto. Se não fosse declarado claramente que a Ucrânia tem o direito de ingressar na Otan, então poder-se-ia prometer extraoficialmente a adesão da Ucrânia, o que não aconteceria imediatamente. A situação política em Washington e Moscou, afinal, também pode mudar em algum momento.”

O cientista político ucraniano Volodimir Fesenko, por sua vez, acredita que os EUA estão no caminho errado ao pressionar a Ucrânia a fazer concessões significativas. Ao mesmo tempo, Washington acomoda os interesses da Rússia, embora ambas as partes no conflito pareçam igualmente fortes na linha de frente, diz Fesenko, independentemente do que Trump possa pensar.

Como os EUA não conseguiram até agora forçar a Ucrânia a um acordo de paz desfavorável, é possível que Washington tente interromper as negociações até que surja um momento mais favorável, diz Fesenko. “Isso é ruim para nós, mas definitivamente não é pior do que reconhecer a Crimeia como russa, porque o que se seguiria seria ainda mais grave; [envolvendo] mais regiões e demandas.”

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, por sua vez, disse à emissora britânica BBC que a Ucrânia pode precisar ceder território. “Há muita discussão sobre um possível acordo”, afirmou. “Um dos cenários é a cessão de território. Isso é injusto. Mas, em nome da paz, uma paz temporária, esta talvez possa ser uma solução temporária.”

Klitschko também disse que Zelenski pode ser “forçado a tomar uma decisão dolorosa”, à medida que Trump aumenta a pressão sobre a Ucrânia.

Por: Deutsche Welle.
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