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Dia dos Namorados deve aquecer as vendas no comércio acreano

Um novo levantamento realizado pela Fecomércio-AC, em parceria com o Instituto Data Control, revelou que a maioria dos empresários do comércio de Rio Branco está confiante em relação às vendas para o Dia dos Namorados de 2025.

A pesquisa ouviu 102 comerciantes dos setores de vestuário, calçados, cosméticos, presentes e variedades. O estudo indicou que 91,2% dos entrevistados esperam bons resultados com a chegada da data comemorativa, tradicionalmente uma das mais movimentadas do varejo brasileiro.

Em contrapartida, 7,8% afirmaram que não acreditam em aumento nas vendas, principalmente por atuarem em áreas menos relacionadas à ocasião, como construção civil e peças automotivas.

Com o objetivo de atrair mais clientes, 27,5% dos empresários pretendem investir em promoções, brindes e frete grátis. Já 25,5% veem nas lojas físicas uma estratégia importante para impulsionar as vendas, enquanto parte dos comerciantes também aposta no e-commerce como alternativa.

O levantamento aponta ainda que 83,5% dos lojistas acreditam que os consumidores gastarão entre R$ 100 e R$ 300 na compra de presentes. Além disso, 57,4% acreditam que as vendas serão melhores do que em 2024.

Apesar do cenário promissor, os empresários também demonstraram cautela. O maior desafio, segundo 39,2% dos entrevistados, é o alto nível de endividamento da população. Outros pontos de atenção incluem a falta de recursos e o desemprego (15,7%), além do aumento nos preços dos produtos, citado por 13,7% dos participantes.

Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio-AC, comentou que “essas respostas têm como base o momento econômico atual, as altas taxas de juros e a reforma tributária, que ainda causa preocupações na maioria dos empresários”.

A pesquisa também escutou 205 consumidores com renda de até R$ 4 mil, sendo a maioria na faixa de R$ 1.400. Destes, 36,1% afirmaram ter intenção de comprar presentes neste Dia dos Namorados. O número é inferior ao registrado no ano passado (46%), mas ainda demonstra um cenário de consumo em recuperação.

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