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IA desvenda Manuscritos do Mar Morto e vê ligação com autores bíblicos

Por Redação Juruá em Tempo.8 de junho de 20253 Minutos de Leitura
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Um novo estudo publicado na revista científica PLOS ONE promete mudar o entendimento da origem e cronologia dos Manuscritos do Mar Morto — os mais antigos textos bíblicos já encontrados. Combinando técnicas avançadas de radiocarbono e inteligência artificial, pesquisadores conseguiram datar com precisão dezenas de fragmentos, revelando que muitos desses manuscritos são mais antigos do que se pensava. Alguns podem ter sido escritos pelas mesmas mãos que compuseram a Bíblia.

A descoberta, liderada por cientistas da Universidade de Groningen, na Holanda, pretende solucionar um dos desafios da arqueologia bíblica: a falta de datas confiáveis nos manuscritos, descobertos em cavernas na região da Cisjordânia entre 1947 e 1956. Até então, a principal ferramenta para estimular a idade desses documentos era a paleografia — estudo da caligrafia antiga.

“Quando temos um manuscrito sem data no calendário, podemos compará-lo com uma caligrafia semelhante em outro manuscrito datado. O problema é que, para os Manuscritos do Mar Morto, temos séculos de lacuna sem qualquer referência confiável”, explica o paleógrafo e autor principal do estudo, Mladen Popovi.

Escrita antiga

Os pesquisadores desenvolveram um modelo de inteligência artificial chamado Enoch, inspirado no personagem bíblico associado à sabedoria e à revelação. O programa foi treinado com 24 fragmentos de manuscritos que haviam sido datados por radiocarbono — uma técnica que mede a quantidade de carbono-14 para determinar a idade de materiais orgânicos.

Eles foram selecionados para cobrir o período entre o século IV a.C e o século II d.C. e serviram de base para o aprendizado do algoritmo. Com o uso de regressão de crita bayesiana, Enoch aprendeu a identificar padrões sutis na caligrafia — como o formato de letras, o estilo angular e alográfico — que permitem prever com alto grau de precisão a datação de outros manuscritos.

O modelo demonstrou um erro médio absoluto (MAE) entre 27,9 e 30,7 anos, o que representa um avanço na comparação com estimativas paleográficas tradicionais.

Após calibrá-lo, os cientistas o utilizaram para analisar 135 manuscritos anteriormente sem data. Os resultados impressionaram: em 79% dos casos, as datas previstas pelo sistema coincidiram com estimativas paleográficas em análises posteriores, validando a eficácia do método.

Mais surpreendente ainda foi a revelação de que muitos dos textos foram escritos 50 a 100 anos antes do que se pensava. Fragmentos atribuídos aos períodos hasmoneu e herodiano — anteriormente datados do século II a.C. — revelaram origens muito mais antigas, com alguns remontando ao final do século IV a.C.

“Essas novas datas obrigam os estudiosos a reavaliar teorias históricas sobre a evolução da escrita, da religião e dos poderes políticos na região. As implicações são profundas para a compreensão do contexto em que surgiu o judaísmo e, posteriormente, o cristianismo”, aponta Popovi.

Os resultados mais empolgantes envolvem dois fragmentos do Livro de Daniel e de Eclesiastes, textos fundamentais da Bíblia Hebraica, escrita em hebraico antigo. Enoch confirmou que esses manuscritos foram de fato escritos nas mesmas épocas em que, segundo estudiosos, os textos teriam sido compostos originalmente — os séculos II e III a.C., respectivamente.

Por: Correio Braziliense.
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