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Ministério da Saúde destina R$ 3,5 milhões ao Acre para fortalecer saúde da mulher e reduzir espera por cirurgias

O Ministério da Saúde vai destinar ao Acre o valor de R$ 3,5 milhões, por meio do programa Agora Tem Especialistas, para fortalecer a saúde da mulher e ampliar a oferta de cirurgias. O anúncio foi feito pelo portal do Governo Federal nesta quinta-feira (26).

Do total, R$ 1,1 milhão será investido na implantação da Oferta de Cuidados Integrados (OCI) em ginecologia, e o restante — R$ 2,4 milhões — será destinado à ampliação da oferta de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa visa agilizar o acesso a consultas, exames e procedimentos para mais de 366 mil mulheres em idade fértil no Acre, dentro de um público potencial de 95 milhões de brasileiras que poderão ser beneficiadas, segundo o ministério.

“Elas são a maioria da população e dos usuários do SUS. Para nós, faz todo sentido a saúde da mulher ser uma prioridade absoluta do Ministério da Saúde”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, ao destacar que a saúde da mulher é uma das áreas de foco do programa.

Com a implantação da OCI, mulheres com endometriose e sangramento uterino anormal, por exemplo, terão diagnóstico mais rápido e acesso à cirurgia ou ao tratamento adequado.

“A partir do encaminhamento realizado pelas equipes da Atenção Primária, elas terão à disposição, em um único pacote, a consulta médica especializada, a biópsia do endométrio, outros exames necessários e a teleconsulta de retorno, que também pode ser presencial”, acrescenta o comunicado.

Outras possibilidades dentro da Oferta de Cuidados Integrados — cujo foco é a realização de exames preventivos essenciais, diagnóstico e tratamento — incluem procedimentos como ultrassonografia transvaginal, histeroscopia cirúrgica com biópsia e sedação, além de ressonância magnética de bacia, pelve e abdômen inferior.

“A iniciativa visa acelerar os atendimentos e reduzir o tempo de espera por procedimentos cirúrgicos”, conclui a nota.

O repasse é proporcional à população estimada pelo IBGE e está condicionado à execução de, no mínimo, 50% dos valores já transferidos até março, além da manutenção do volume de cirurgias realizadas.

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