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Análise: eliminação traz choque de realidade ao Vasco e frustra uma torcida já esgotada com fracassos

Por Redação Juruá em Tempo.23 de julho de 20255 Minutos de Leitura
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Uma eliminação humilhante. Um empate sobretudo melancólico marcou o último capítulo de uma campanha frustrante do Vasco na Sul-Americana, que foi incapaz de dar ao menos o alento de uma vitória para honrar a torcida que se fez presente no fim da noite deste terça-feira em São Januário e a história do clube. E, no fim, o placar agregado de 5 a 1 nos playoffs para o Independiente del Valle escancara erros e culpados – dos jogadores até a diretoria.

A queda na competição se torna ainda mais vexaminosa quando lembramos que a Copa Sul-Americana era a prioridade do Vasco para 2025. Um erro de avaliação em relação à qualidade técnica do elenco, que mostra a cada jogo as lacunas e falta de opções; e um erro de planejamento, por poupar jogadores no Campeonato Brasileiro visando à Sul-Americana e, hoje, ver o time ter pontuação de zona de rebaixamento, em 16º lugar.

Havia a expectativa de uma campanha bem mais longa, com ambição, inclusive, de uma possível disputa por título. A campanha, porém, colecionou tropeços, frustrações e capítulos vergonhosos para o torcedor.

O principal erro, no entanto, foi priorizar uma competição para a qual o Vasco não mostrou capacidade nem na fase de grupos. O time cedeu um empate contra o Melgar na altitude do Peru, não marcou gols nos dois jogos contra o Lanús e foi humilhado pelo Puerto Cabello na Venezuela.

Apoio das arquibancadas

Apesar da goleada em Quito e a iminente eliminação, o torcedor mostrou todo o seu apoio no início em São Januário. Contra um time melhor e mais organizado – dentro e fora de campo -, a arquibancada demonstrou mais uma vez seu amor incondicional e, mesmo contra todas as estatísticas, cantava a plenos pulmões que o Vasco é o “time da virada”, alcunha de tempos que, de fato, representavam o clube.

vasco, del valle, sul-americana — Foto: André Durão

Com desfalques, Fernando Diniz iniciou com Hugo Moura na zaga, e promoveu a entrada de Jair para dar mais controle de posse e qualidade na saída. O Vasco foi para cima, com a intenção de abrir o placar logo cedo.

Foram duas chances claras. Villar operou um milagre para defender cabeçada de Vegetti, logo aos nove minutos. Depois, Rayan perdeu uma oportunidade cara a cara com o goleiro equatoriano, aos 32. Nesse momento, a ficha para o torcedor caiu: o milagre talvez não acontecesse, de fato. O clima de apoio deu lugar a apreensão.

O banho de água fria em roteiro conhecido

O Del Valle foi a São Januário com a intenção de superar o ímpeto inicial e armado para os contra-ataques. Após a pressão inicial do Vasco, os equatorianos começaram a entrar na partida a partir dos 20 minutos. E chegariam ao seu gol apenas quatro minutos do gol perdido por Rayan. De bola aérea, claro.

Mercado cobrou a falta na primeira trave, Spinelli abaixou e cabeceou de peixinho no canto, sem chances para Léo Jardim. O 25º gol sofrido pelo Vasco a partir de jogadas pelo alto na temporada. O segundo mais vazado entre todos os times da Série A.

Torcida vira as costas e rompe com o time

O que antes era apoio se tornou uma ressoante vaia já na descida da equipe para o vestiário, com a derrota parcial por 1 a 0. Muitos xingamentos à diretoria, sobretudo ao presidente Pedrinho, vinham da área social e da arquibancada.

O segundo tempo inteiro não contou com nenhuma música de apoio. Em protesto, os torcedores localizados atrás do gol da arquibancada ficaram de costas para o jogo durante os primeiros minutos. Depois, o presidente Pedrinho foi novamente hostilizado e vaias começaram a ser direcionadas em campo a João Victor.

Torcida do Vasco protesta, para de cantar e fica de costas para o campo — Foto: João Guerra / ge

Com cinco gols de vantagem no placar, o Del Valle cumpriu tabela na segunda etapa. O Vasco abusava de bolas alçadas na área, até enfim chegar ao empate. João Victor cruzou da intermediária, e Vegetti completou na sua especialidade e marcou de cabeça, aos 20.

O zagueiro, que seguia sendo vaiado a cada toque na bola, fez rápido gesto com as mãos nos ouvidos em direção à torcida na comemoração e deixou furiosa, principalmente, a área social, que viu a cena mais de perto. Mais um episódio para coleção de atritos e desrespeito com a torcida. João Victor, inclusive, quando perguntado sobre as vaias na saída do estádio, afirmou que a torcida tem que confiar e, se não confiar, ele “não pode fazer nada“.

João Victor, do Vasco, em ação contra o Independiente del Valle — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
João Victor, do Vasco, em ação contra o Independiente del Valle — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

A partida caminhou protocolarmente até o fim, sem muitas chances claras para um Vasco já entregue. A melhor oportunidade viria aos 48 minutos em nova cabeçada de Vegetti, mas Villar defenderia para garantir o empate e manter o jejum de vitórias do Vasco, que não sabe o que é vencer há quatro jogos.

O empate aumenta a sequência de maus resultados de Fernando Diniz, que vem demonstrando um esgotamento de ideias para tentar solucionar os velhos problemas defensivos do time e melhorar o ataque. Na coletiva de imprensa, o treinador fez a seguinte comparação:

– Às vezes, você se cuida, faz exercício físico, não bebe álcool, dorme cedo e tem um ataque cardíaco e morre. A gente está fazendo tudo que é possível no Vasco. Se me espremer para sair mais uma gotinha para trabalhar, você não vai tirar. Porque tudo que eu tenho, eu tenho entregado e os jogadores estão seguindo comigo – disse Fernando Diniz.

Sem a expectativa de grandes contratações, como o próprio treinador novamente comentou no pós-jogo, o Vasco ao menos terá uma competição a menos e poderá focar suas forças na sua verdadeira realidade com o elenco atual: se livrar do fantasma de um possível rebaixamento. Os erros de planejamento colocaram o Z-4 à sua porta. Domingo, a equipe volta a campo em um desafio ainda mais difícil do que o Independiente del Valle. Encara o Internacional, no Beira-Rio.

Por: ge.
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