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Câncer no pâncreas de Edu Guedes: especialista aponta possibilidades de cura

O apresentador Edu Guedes, 51, passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas no último sábado, 5. O câncer foi descoberto após um quadro de cálculo renal e tratado por meio de uma pancreatectomia robótica, procedimento que durou cerca de seis horas.

Na manhã desta segunda-feira, 7, o programa comandado pelo apresentador, “Fica Com a Gente”, da RedeTV!, informou que ele passou a noite bem. A equipe do famoso também detalhou que os próximos sete dias serão bastante delicados e importantes para o tratamento.

Em entrevista à IstoÉ Gente, o oncologista do Hospital A.C.Camargo, Felipe José Fernández Coimbra, conta que a atenção redobrada no pós-operatório do apresentador, nesta semana, ocorre devido à complexidade da cirurgia. Ele também explica que o órgão fica bastante próximo à outras estruturas importantes, o que exige um maior cuidado na hora do procedimento.

Riscos no pós-operatório

O doutor destaca alguns possíveis alertas que podem acontecer após a intervenção no órgão – considerado um dos mais lentos no processo de cicatrização.

“Os principais riscos são possíveis infecções causadas por pequenos vazamentos de enzimas digestivas ou bile. Mais raramente, sangramentos, alterações no funcionamento de alguns órgãos, como fígado e rins, e, às vezes, até a demora na retomada do funcionamento do intestino e do estômago.”

Ele ainda descarta uma possível relação entre o câncer e o quadro de cálculo renal apresentado pelo apresentador. Comumente, apenas tumores em estágio muito avançado afetam o funcionamento do fígado, o que pode levar a consequências renais.

Remissão do câncer no pâncreas

Assim como em outros tipos de tumores, a cura do câncer de pâncreas está diretamente relacionada ao momento do diagnóstico, ou seja, quanto mais cedo for descoberto, maiores são as chances de remissão – momento em que o tumor é retirado e não há mais sinais da doença.

É importante destacar que a cirurgia é o que dá a maior chance de cura para os pacientes. Em casos de pessoas que são operadas e a doença não se espalhou, as chances de remissão são sempre maiores, detalha o especialista. Os cuidados após a operação, como quimioterapia e radioterapia, também influenciam bastante nesse aspecto.

Portanto, o diagnóstico rápido é essencial. Para isso, é preciso estar atento a sintomas que, a princípio, podem não indicar a presença de um tumor. São eles:

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