Um amor herdado registrado em cartório. Esta é a história de Chelsea Fernandes Junqueira Mota, filha de Layra e Pedro, um autêntico torcedor do Fluminense e do Chelsea, que estendeu a paixão pelos clubes à identidade de seus filhos. Sim, no plural, pois além de homenagear a equipe inglesa, o pai batizou o caçula de Frederico pela doce lembrança dos gols do histórico atacante tricolor.
“Em 2014 virei pai de gêmeas. Tentei o nome e a mãe, Layra, na época, aceitou. Um ano e meio depois veio o caçula. Tentei Assis, Magno Alves, mas recebi vetos da mãe até que Frederico passou”.
— Pedro Junqueira, pai de Chelsea
Chelsea nasceu em São Lourenço, em Minas Gerais. Hoje tem 10 anos e vive em Caxambu, município do Sul do estado mineiro. Como dito por Pedro, a jovem é gêmea, de Stella – que apesar de ser a única filha que não tem o nome ligado ao futebol, não deixa de ter uma história por trás, já que a decisão do casal na época foi tomada por conta da marca da cerveja.
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A decisão dos nomes foi uma conversa um tanto quanto engraçada dos pais na época, como contou a mãe de Chelsea a reportagem do ge. Ao descobrir que eram duas meninas, a ideia dela era que se chamassem Maria Clara, Maria Beatriz ou algum outro nome composto. Porém, o acordo final foi que cada um escolheria um dos nomes.
A primeira ideia de Pedro foi colocar Fluminense, sua paixão. Esse foi vetado. Então, o pai deu a sugestão de Chelsea, seu outro clube do coração, e esse sim teve o aval da mãe. Porém, Layra conta que por também ser gêmea queria que o nome de sua outra filha tivesse uma história, já que sempre há comparações.
– Quando ela crescer o Pedro tem um monte de camisa do Chelsea. A outra vai ficar muito triste. Acabou que coloquei Stella por conta da cerveja, porque a gente gosta. Ele (Pedro) também tinha coleção de garrafas, copos de Stella. Uma chama Chelsea futebol e a outra chama Stella cerveja – disse a mãe.
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A ligação com o clube inglês vem de Pedro, que morou em Londres, na Inglaterra, em meados de 1998, quando tinha apenas 17 anos. Naquele ano, aconteceu na Holanda o Torneio de Gelderland, que contou com uma disputa entre Chelsea e Flamengo, e o resultado foi a vitória por 5 a 0 em favor dos “Blues”. Por isso, ele acabou simpatizando com o time, já que havia vencido um rival do Fluminense.
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A história do nome Chelsea agrada não só aos pais. A menina disse que se sente única, já que na cidade em que mora não é um nome comum. Além disso, tem toda uma paixão envolvida. Hoje, não é só Pedro que divide o amor entre Fluminense e o time inglês. A jovem é outra fanática por futebol.
Assim que Chelsea nasceu, a menina venceu um sorteio na rede social oficial do time inglês por conta da história por trás do nome. Na época, ganhou uma camisa oficial DVD com a história da temporada do clube no Campeonato Inglês.
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As paixões da família vão se enfrentar na Copa do Mundo de Clubes. Um confronto que não se imaginava acontecer em algum momento, mas que todos mostram que não tem nenhuma dúvida para quem vai a torcida, principalmente da jovem que carrega o nome inglês.
– Fluminense (risos). O coração é brasileiro. Mas vou ficar feliz se o Chelsea ganhar também – disse Chelsea.
Fluminense e Chelsea se enfrentam nesta terça-feira, às 16h (de Brasília), em Nova Jersey, pela semifinal da Copa do Mundo de Clubes. O time de Renato Gaúcho tenta vaga inédita na final da competição.

