Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»TUDO AQUI 1

Entenda a disputa milionária pelo seguro do acidente de Marília Mendonça

Por Redação Juruá em Tempo.9 de julho de 20254 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Dona Ruth Moreira, mãe da cantora Marília Mendonça, está novamente no centro de uma polêmica. Dessa vez, sobre o seguro do acidente aéreo que matou a artista e outras quatro pessoas em novembro de 2021. Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, ela teria exigido 50% do valor total dos seguros destinados às famílias das vítimas, o equivalente a US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões na cotação atual).

De acordo com a apuração, o seguro contratado pela empresa responsável pela aeronave previa cerca de US$ 200 mil por passageiro (totalizando aproximadamente US$ 1 milhão), que deveria ser destinado aos familiares. O acidente vitimou cinco pessoas: Marília Mendonça, Henrique Ribeiro (produtor musical), o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.

Ainda segundo a o jornalista, dona Ruth teria convocado os familiares das vítimas e solicitado metade da quantia total, sob o argumento de que a vida da filha “era mais importante” que a das demais. Familiares de Henrique Ribeiro, conhecido como “Bahia”, confirmaram ao portal Bahia Notícias que aceitaram o acordo extrajudicial, alegando terem sido pressionados e temendo que o processo fosse “arrastado na Justiça” por dona Ruth, caso não cedessem à proposta.

O pai do produtor, George Costa, afirmou que nenhum contato direto foi feito por Ruth, e que toda a negociação foi conduzida apenas por meio de advogados.

Procurada, a defesa de dona Ruth negou as acusações. O advogado da família declarou que “as informações são inverídicas” e garantiu que “nenhum centavo” das indenizações destinadas às outras famílias foi recebido por ela. Ainda segundo a nota, todo o valor do seguro foi direcionado exclusivamente ao filho de Marília Mendonça, Léo, hoje com 5 anos de idade.

Outro ponto importante da disputa familiar veio à tona recentemente: dona Ruth perdeu a guarda de seu neto após ação movida pelo cantor Murilo Huff, pai da criança. Desde a morte da cantora, o menino vivia sob os cuidados da avó materna. No entanto, a Justiça concedeu a guarda unilateral ao pai, o que acirrou ainda mais os ânimos e expôs divergências públicas entre as partes.

Segundo a advogada *Elidian Sales, advogada familiarista, a mudança na guarda impacta diretamente na administração dos valores recebidos pelo menor.

“Se o valor do seguro está no nome do filho de Marília Mendonça, é ele o beneficiário legal. Como ele é menor de idade, quem detiver a guarda legal ou for nomeado curador judicial tem o dever de administrar esses recursos em benefício exclusivo da criança”, explica Elidian.

“Com a guarda unilateral agora nas mãos do pai, é Murilo Huff quem deve administrar legalmente esse valor. Ele pode ser obrigado a prestar contas à Justiça periodicamente, e os recursos podem até ficar bloqueados em conta judicial para assegurar que sejam utilizados com responsabilidade”, complementa.

Sobre a suposta exigência de metade do valor total do seguro feita por dona Ruth, a especialista é clara: não há amparo legal para isso.

“O seguro de vida possui uma apólice que define claramente o valor a ser pago por passageiro ou beneficiário. Cada família de vítimas tem direito ao valor estipulado para seu ente querido. A mãe de Marília, dona Ruth, não pode, simplesmente, reivindicar 50% do total destinado a outras famílias, a não ser que haja algum acordo formal ou uma autorização judicial”, afirma Elidian.

“O valor do seguro é pago conforme o contrato e a indicação de beneficiários, e não pode ser redistribuído unilateralmente”, completa.

Segundo a advogada, é comum haver confusão entre herança e seguro de vida, mas juridicamente eles são tratados de forma distinta.

“A herança é composta pelos bens deixados pelo falecido, que são partilhados entre os herdeiros legais ou testamentários, respeitando as regras do Código Civil. Já o seguro de vida é um contrato entre o segurado e a seguradora, que paga aos beneficiários o valor estipulado, independentemente da partilha de bens. O seguro não integra o patrimônio do espólio e, portanto, não se comunica com a herança, salvo disposição em contrário”, explica.

Apesar da comoção gerada nas redes sociais, a advogada reforça que a Justiça deve se basear em fatos e documentos, e não em narrativas públicas.

“Em princípio, a repercussão pública não deve influenciar a decisão judicial, que deve se basear em provas, contratos e legislação. Contudo, a exposição pode afetar a imagem das partes e, indiretamente, influenciar acordos extrajudiciais ou negociações”, analisa.

Caso as acusações contra dona Ruth sejam consideradas infundadas, ela pode até acionar a Justiça por danos morais, aponta Elidian.

“Acusações públicas sem comprovação podem ser desconsideradas judicialmente e até gerar ações por danos morais contra quem as faz, caso sejam infundadas. Em disputas familiares envolvendo valores altos, o ideal é buscar solução judicial ou extrajudicial, respeitando o sigilo e a privacidade das partes”, finaliza a advogada.

Por: Isto É.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.