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Acre teve 11 mortes no trânsito em julho e revela padrões preocupantes

Embora tenha havido uma leve redução no número de acidentes fatais, o estado do Acre voltou a registrar 11 mortes no trânsito durante o mês de julho de 2025, repetindo, portanto, o total de óbitos do mês anterior. De acordo com dados divulgados pela Polícia Civil do Acre (PCAC), foram contabilizadas 10 ocorrências fatais no período — uma a menos que em junho — mas com o mesmo número de vítimas.

Esse cenário se insere em uma tendência de queda observada ao longo do ano. De janeiro a julho, o estado acumulou 58 mortes no trânsito, o que representa uma redução de 18,31% em relação ao mesmo intervalo de 2024, quando foram registradas 71 vítimas fatais. Ainda assim, os números de julho mostram que a violência nas vias continua sendo uma preocupação constante, especialmente em regiões fora dos grandes centros urbanos.

Em relação à distribuição geográfica dos acidentes, a maior parte das ocorrências fatais aconteceu fora da capital. Por exemplo, a região de Tarauacá/Envira foi destaque negativo, com dois acidentes que resultaram em três mortes. Já em Rio Branco, Bujari e Porto Acre, quatro ocorrências deixaram quatro vítimas. Além disso, no Alto Acre, três pessoas perderam a vida em três acidentes distintos, enquanto o Baixo Acre registrou uma morte em um único episódio. Esses dados reforçam a necessidade de atenção especial às rodovias do interior, onde a fiscalização costuma ser mais escassa.

No que diz respeito aos dias da semana, o levantamento revela padrões preocupantes. O sábado foi o dia mais violento, com três ocorrências fatais, seguido por quinta, terça e sexta-feira, com dois casos cada. O domingo teve um acidente com morte, evidenciando, assim, que os fins de semana concentram os episódios mais graves.

Quanto ao horário dos acidentes, o período da tarde lidera em número de tragédias (4), seguido pela manhã (3), noite (2) e madrugada (1). Esses dados indicam que, além dos dias mais críticos, há também faixas horárias em que o risco é maior, o que pode orientar ações de prevenção mais eficazes.

Por fim, o perfil das vítimas também foi detalhado: dos 11 mortos, 8 eram homens e 3 mulheres. Em relação à cor/raça, 9 se declaravam pardos, uma preta e uma branca.

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