Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Gabriela Câmara diz que Antônia Lúcia sofre de problemas psicológicos e “não aceita ajuda”
  • Engenheiro é preso durante operação que investiga licitações irregulares em cidades do Acre
  • Estado inaugura sala de acolhimento para vítimas de violência na Delegacia da Mulher em Cruzeiro do Sul
  • “Cadê a vagabunda?”: Antônia Lúcia invade plenário de Câmara à procura de suposta amante do marido; veja vídeo
  • Brancos ganham R$ 1,6 mil a mais que pretos no Acre, aponta IBGE
  • Última superlua de 2025 ilumina o céu nesta quinta-feira
  • Nutricionista de 48 anos se torna 1ª mulher faixa-preta em jiu-jítsu no Juruá
  • EUA alertam cidadãos americanos para deixar Venezuela “imediatamente”
  • Operação prende 12 faccionados no Acre e em Mato Grosso
  • Detran-AC convoca proprietários de mais de 400 veículos em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para evitar leilão
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Últimas Notícias

Brasileiro tetraplégico internado há 25 anos volta a estudar com ajuda da tecnologia

Por Redação Juruá em Tempo.11 de agosto de 20253 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

Internado há 25 anos no Hospital Dom Pedro II, na Zona Norte de São Paulo, o paulista Cleyton Cipriano Pinto, de 44 anos, acaba de retomar um sonho que parecia impossível: fazer faculdade. Tetraplégico desde 1999, ele recebeu um dispositivo especial que permite controlar o computador apenas com movimentos da cabeça e, junto com isso, ganhou uma bolsa integral para cursar graduação a distância.

O equipamento foi criado especialmente para ele pelo Laboratório de Inovações Acadêmicas, dentro do projeto Mãos Livres, do Programa EAD Social do Grupo Ser Educacional. A peça, encaixada na lateral dos óculos, tem sensores de movimento e proximidade, possibilitando mover o cursor e clicar sem usar as mãos.

Agora, com a tecnologia e a bolsa de estudos para o curso de empreendedorismo digital na Universidade Guarulhos, Cleyton começa uma nova etapa da vida e prova que, mesmo após décadas no hospital, a determinação pode abrir portas que pareciam trancadas para sempre.

Tecnologia que devolve autonomia

O dispositivo foi produzido em três meses e impresso em 3D. Ele permite que Cleyton navegue, escreva e se comunique sem precisar da ajuda de outra pessoa para usar o computador. “Ter a oportunidade de ter um aparelho como esse é uma virada de vida para um tetraplégico. É uma liberdade que só a tecnologia pode dar”, contou.

Para ele, mais do que estudar, o equipamento significa estar presente no mundo digital: falar com amigos, expor sentimentos e participar de videochamadas. O analista de inovação Rafael Pacheco Ferreira, responsável pelo desenvolvimento, explicou que o foco era criar algo acessível, confortável e fácil de adaptar.

O projeto também quer inspirar outras pessoas com limitações físicas a voltarem a estudar. Segundo o CEO do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, “a história de perseverança do Cleyton nos inspira e reforça nosso compromisso com a inclusão por meio da educação”.

A rotina 

A vida de Cleyton mudou drasticamente em 1999, quando foi baleado ao tentar apartar uma discussão. O tiro atingiu sua vértebra C5, causando a perda total dos movimentos dos braços e pernas.

Ele chegou a ficar alguns meses em casa, cuidado pela mãe e pela irmã, mas decidiu ir para um hospital onde pudesse receber assistência contínua. Desde então, vive no Hospital Dom Pedro II. Com o tempo, perdeu a mãe e passou a receber poucas visitas da família.

Para enfrentar a solidão e o tempo ocioso, Cleyton buscou nos estudos uma forma de manter a mente ativa e conquistar autonomia. Ele improvisou adaptadores e usou até hastes de madeira para mexer no computador, sempre com o objetivo de aprender mais.

Conquistas

Mesmo com limitações físicas, Cleyton já realizou feitos impressionantes. Ele escreveu um livro autobiográfico letra por letra, usando um lápis preso à boca — processo que levou mais de dez anos. Antes disso, chegou a cursar dois semestres de Direito e participou de uma aceleradora inclusiva de programação, mas precisou parar por questões de saúde e recursos.

Agora, seu foco é concluir a graduação e, no futuro, ter uma profissão que lhe permita custear o alto preço de viver com tetraplegia. “A vida de um tetraplégico custa em média de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês. Uma cadeira de rodas adequada pode chegar a R$ 20 mil. É impossível com um salário mínimo”, disse.

Com o apoio da tecnologia e da educação, ele acredita estar mais perto de alcançar essa meta. “O que eu busco há anos é liberdade. E, com esse projeto, eu voltei a acreditar que ela é possível”, concluiu ao G1.

Cleyton Cipriano Pinto ficou tetraplégico em 1999 — Foto: Reprodução/Instagram
Por: portal 'Só Notícia Boa'.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.