O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a defesa do ex-presidente informar se ele tem interesse de receber a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A visita seria na quinta-feira (7) e Bolsonaro está em prisão domiciliar.
Além de Tarcísio, a defesa deve informar o interesse em receber visitas da vice-governadora do DF, Celina Leão, dos deputados Geraldo Junio do Amaral, Luciano Zucco, Marcelo Moraes e do empresário Renato Araújo.
Moraes já recebeu outros pedidos de parlamentares. No pedido, Tarcísio afirmou que é amigo de Bolsonaro.
“Diante de tal circunstância – que, no mais, é de amplo conhecimento público -, o peticionário considera que existem razões político-institucionais e humanitárias que justificam a autorização de visita pessoal ao Senhor Jair Messias Bolsonaro”, disse.
Duras críticas
Freitas criticou duramente a decisão que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
Em vídeo divulgado na última segunda-feira (4), Tarcísio classificou a medida como um “absurdo” e sugeriu que o ex-presidente tem sido alvo de perseguição política.
Em discurso enfático, o governador questionou os fundamentos do processo, a ausência de provas e o impacto da decisão sobre a confiança da população nas instituições democráticas.
“A prisão no Bolsonaro é um absurdo. A verdade é que Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo começar. Uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar”, afirmou.

