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Setor privado sem carteira lidera criação de ocupação no Acre

Por Redação Juruá em Tempo.21 de agosto de 20256 Minutos de Leitura
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O IBGE divulgou no último dia 15/8, os dados da PNAD Contínua Trimestral para o segundo trimestre de 2025. Trata-se da principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. No Acre, os dados da PNAD Contínua para o 2º trimestre de 2024 e 2025 mostram um mercado de trabalho em expansão, com crescimento da força de trabalho (+5,4%) e dos ocupados (+5,2%), mas ainda marcado por informalidade elevada (46,6%).

O emprego assalariado avançou, sobretudo no setor privado, puxado pelos sem carteira (+29,8%), enquanto houve retração na agricultura e na indústria e crescimento no comércio, serviços e trabalho doméstico. O setor público manteve estabilidade, mas com queda dos estatutários. Também se observa maior formalização entre conta-própria e domésticos, ao mesmo tempo, em que o trabalho familiar auxiliar diminuiu. Em síntese, o Acre em 2025 registra mais ocupações e maior participação da população no mercado, mas permanece dependente do setor terciário e com quase metade dos vínculos informais.

A taxa de desocupação da força de trabalho das pessoas de 14 anos ou mais, medida no segundo trimestre de cada ano entre 2012 e 2025, apresentou fortes oscilações no Brasil e no Acre, conforme pode ser observado no gráfico a seguir.

No Brasil, a taxa iniciou em 7,6% no 2º trimestre de 2012, alcançou o pico de 14,2% no 2º trimestre de 2021 e, a partir daí, entrou em trajetória de queda contínua, chegando a 5,8% no 2º trimestre de 2025, o menor nível da série.

No Acre, as taxas foram consistentemente mais altas. O estado começou em 9,0% no 2º trimestre de 2012, atingiu o ponto máximo de 16,3% no 2º trimestre de 2021, e apresentou recuo expressivo até 7,3% no 2º trimestre de 2025.

Em síntese, tanto o Brasil quanto o Acre viveram um ciclo de crescimento do desemprego até 2021, seguido de recuperação até 2025, com o Acre mantendo taxas mais elevadas do que a média nacional durante todo o período.

Dados mostram uma melhora geral no mercado de trabalho, mas com algumas nuances importantes.

A força de trabalho — pessoas com 14 anos ou mais que estão ocupadas ou em busca de emprego — cresceu 5,4%, passando de 332 mil em 2024 para 350 mil em 2025. Dentro desse grupo, o número de ocupados subiu de 308 mil para 324 mil, um aumento de 5,2%, o que revela expansão do nível de emprego no estado.

Por outro lado, a quantidade de desocupados também cresceu, de 24 mil para 26 mil pessoas, um avanço de 8,3%. Isso sugere que, mesmo com a criação de postos de trabalho, há mais pessoas entrando no mercado em busca de oportunidades, pressionando a taxa de desocupação.

Já o contingente de pessoas fora da força de trabalho — aqueles que não estão trabalhando nem procurando emprego — caiu de 322 mil para 302 mil, uma redução de 6,2%. Esse movimento indica maior participação da população no mercado, seja conseguindo emprego ou passando a procurar uma colocação.

Em síntese, os dados apontam para um cenário de maior dinamismo do mercado de trabalho acreano, com ampliação do número de ocupados e maior engajamento da população, embora ainda acompanhado de crescimento do desemprego em termos absolutos.

Indústria recua 16% e agricultura perde espaço no mercado acreano

No Acre, os dados do 2º trimestre de 2025 mostram que a ocupação avançou principalmente no comércio (+14,5%), nos serviços (+9,9%) e no trabalho doméstico (+15,8%). Já a indústria teve forte retração (-16%) e a agricultura perdeu espaço (-2,4%). A administração pública seguiu como o maior empregador, mas com crescimento discreto (+1,3%). O cenário reforça a dependência do estado no setor de comércio e serviços, enquanto o setor produtivo primário e industrial recuou.

Expansão do emprego assalariado, mas com forte peso da informalidade

O número total de empregados cresceu 9,7%, passando de 217 mil para 238 mil pessoas. Esse aumento foi puxado principalmente pelo setor privado (+15,7%), onde os empregos sem carteira assinada avançaram de forma acentuada (+29,8%), enquanto os com carteira cresceram de maneira modesta (+4,9%). O dado evidencia que a geração de vagas ocorreu em grande medida na informalidade, ainda predominante no estado.

O trabalho doméstico também cresceu (+15,8%), com destaque para a formalização: os empregos com carteira dobraram (de 2 mil para 4 mil). No entanto, a base é reduzida. Já o setor público manteve estabilidade no total de ocupados (70 mil), mas houve mudanças internas: crescimento dos empregados com carteira (+80%) e queda dos militares e estatutários (-10,4%), o que indica possível recomposição do quadro de vínculos.

O número de empregadores permaneceu em 10 mil, mas com movimento divergente: queda entre os que possuem CNPJ (-14,3%) e aumento dos sem CNPJ (+33,3%), sugerindo retração da atividade empresarial formal e expansão do empreendedorismo informal. Entre os trabalhadores por conta própria, houve queda de 4,1%, resultado de dois movimentos: forte aumento dos que atuam com CNPJ (+80%), mas redução dos sem CNPJ (-8,8%).

O grupo de trabalhadores familiares auxiliares foi o que mais encolheu, com queda de 25% (de 8 mil para 6 mil pessoas), o que pode indicar redução da absorção de mão de obra em atividades de subsistência.

 Crescimento do setor informal

O número de pessoas ocupadas no setor informal cresceu de 143 mil em 2024 para 151 mil em 2025, um aumento de 5,6%. Esse resultado mostra que a informalidade continua absorvendo uma parcela significativa da mão de obra no estado, acompanhando a expansão do mercado de trabalho observada no mesmo período.

Apesar desse crescimento, a taxa de informalidade praticamente não se alterou, passando de 46,4% para 46,6%. Isso significa que, mesmo com a criação de empregos, quase metade da população ocupada no Acre permanece em vínculos sem proteção trabalhista ou previdenciária.

No 2º trimestre de 2025, o Acre apresentou mais ocupações e maior participação da população no mercado de trabalho, mas com forte peso do setor de comércio e serviços e da informalidade, que ainda atinge quase metade dos trabalhadores. O quadro reflete um mercado em recuperação, porém com desafios persistentes para ampliar a formalização e a qualidade do emprego no estado.

Por: Orlando Sabino, do AC24horas.
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