O veterinário Hermes Martin Melgar Saldarriaga, que atua no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Iranduba (a 27 quilômetros a sudoeste de Manaus), está sendo alvo de denúncias graves por maus-tratos a animais. A mais recente acusação envolve a morte de um cachorro comunitário chamado ‘Salomão’, que foi morto com uma injeção proibida há mais de 10 anos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Ele também já teria sido flagrado enforcando um cachorro até a morte. As denúncias foram feitas ao portal Radar Amazônico.
Segundo denúncias registradas em Boletim de Ocorrência (B.O), o profissional teria capturado o animal, que era vacinado, castrado e vermifugado, no condomínio ‘Residencial Amazonas 1’. O cachorro foi levado para a Unidade Básica de Saúde Joana Miranda de Oliveira, onde o veterinário teria aplicado uma injeção de cloreto de potássio diretamente no coração de Salomão, uma prática conhecida como eutanásia intracardíaca, que causa extremo sofrimento ao animal.
A brutalidade do ato foi tão chocante que, conforme o boletim, um dos funcionários da própria unidade de saúde chegou a passar mal. O método, que viola as normas do CFMV, é considerado cruel e desumano.
Imagens gravadas por moradores mostram o veterinário levando o cachorro para o centro de zoonoses. Posteriormente, fotografias mostram o profissional com o cadáver do animal dentro de um saco. A denúncia se soma a outras acusações contra Saldarriaga, que já teria sido flagrado enforcando um cachorro até a morte. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Iranduba.

