Uma praga perigosa, conhecida como moko da bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2), foi confirmada em uma propriedade rural no município de Rodrigues Alves, interior do Acre. A detecção foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/GO), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após um alerta emitido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AC) nesta segunda-feira (22).
A bactéria representa uma ameaça direta e grave para as plantações de banana, podendo causar a morte das plantas infectadas. Especialistas alertam que, se a doença se espalhar, os prejuízos econômicos podem ser significativos para o estado.
Em resposta à situação, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) já iniciou uma série de ações para conter o avanço da praga, seguindo a Instrução Normativa SDA/Mapa nº 17. As medidas incluem:
– Levantamento e delimitação da área afetada;
– Fiscalização fitossanitária em propriedades vizinhas;
– Adoção de protocolos de biossegurança para evitar a propagação;
– Orientações técnicas presenciais aos produtores da região.
De acordo com Gabriela da Silva Tamwing, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, a colaboração dos produtores é fundamental para o sucesso das ações. “Estamos trabalhando de forma imediata para evitar que o foco se amplie. O apoio dos produtores é fundamental nesse processo”, afirmou.
Como identificar e o que fazer:
O Idaf recomenda que os agricultores fiquem atentos aos sintomas da praga para ajudar a conter sua disseminação. Entre os principais sinais estão o amarelecimento e murcha das folhas, o escurecimento do pseudocaule e o apodrecimento interno dos frutos.
Ao identificar qualquer sinal suspeito, a orientação é procurar o Idaf imediatamente. Além disso, é crucial que a aquisição de mudas seja feita apenas em locais certificados, que garantam a procedência de áreas livres da praga.
Para mais informações, os produtores podem entrar em contato com o Idaf pelos telefones (68) 3215-3426 ou pela ouvidoria (68) 3221-3394.

