O Festival da Farinha em Cruzeiro do Sul terminou no último sábado (30) batendo recordes. Em quatro noites, o evento movimentou R$ 2,7 milhões e atraiu cerca de 70 mil visitantes ao Complexo Esportivo do bairro Aeroporto Velho.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo prefeito Zequinha Lima.
“Esse foi o maior festival da farinha que nós já realizamos em Cruzeiro do Sul, com quase 3 milhões de reais e 70 mil pessoas. A indústria faturou 1 milhão e 600 mil reais. Desde a venda do carro e moto, até os espetinhos, todo mundo faturou. Os espetinhos chegaram a faturar quase que 80 mil reais. Os agricultores que estavam em massa ali, com 60 pessoas trabalhando todos os dias, e vocês viram a parte da casa de farinha, a parte dos fornos, bem movimentado. Ali eles faturaram mais de 130 mil reais, só aquele povo que estava ali da farinha, da agricultura. Eles nunca venderam tanto na vida como venderam no Festival da Farinha. Então o público estava presente e não foram só as pessoas de Cruzeiro do Sul que participaram. Vieram pessoas de fora, de outros municípios prestigiar os shows e tudo mais. Então a economia ganha. Todo mundo que vem compra uma farinha, compra um biscoito, compra um beléu. A nossa economia gira em torno da farinha. Nós exportamos aqui quase que 100 milhões de reais por ano, só da farinha. Então a gente movimenta muito, a gente abastece a Região Norte com a farinha de Cruzeiro do Sul. Nós somos a capital nacional da farinha, reconhecida nacionalmente. E a gente precisa fazer jus a isso. Como é que a gente faz jus a isso? É valorizando a farinha, valorizando os derivados da mandioca. E o Festival da Farinha é o ápice disso tudo”, disse o prefeito.
Além das vendas, o festival também recebeu shows nacionais, como os de Marília Tavares, Lairton dos Teclados e Evoney Fernandes. Mais de 170 empreendedores participaram, oferecendo desde comidas típicas e artesanato até veículos.
Os agricultores também tiveram grande destaque, mostrando como é feito o processo da farinha e vendendo os produtos. Juntos, eles faturaram mais de R$ 130 mil.
Os números mostram a força do evento: a indústria, comércio e serviços somaram mais de R$ 1,6 milhão em vendas; motos chegaram a R$ 700 mil e carros R$ 800 mil; bebidas passaram de R$ 350 mil; restaurantes R$ 141 mil e até os espetinhos arrecadaram R$ 78 mil.
Com uma área de 27 mil metros quadrados, o espaço do festival teve dois palcos, mais de 100 artistas, mil vagas de estacionamento, segurança reforçada e câmeras de monitoramento.
Cruzeiro do Sul, conhecida como a capital nacional da farinha, produz 25 mil toneladas do produto por ano, o que gera cerca de R$ 75 milhões para a economia local. O festival é hoje uma das principais vitrines dessa tradição.

