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Geração Z protesta contra o governo do Peru; confronto com a polícia toma as ruas e deixa feridos

Por Redação Juruá em Tempo.29 de setembro de 20254 Minutos de Leitura
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Uma onda de protestos da Geração Z contra o governo do Peru tomou as ruas do país nos últimos dias. Na capital Lima, manifestantes entraram em confronto com a polícia e dezenas ficaram feridos.

Os protestos começaram em 20 de setembro por conta de uma insatisfação com uma reforma no sistema de aposentadoria do país movida pelo governo de Dina Baluarte, que passaria a obrigar todos os peruanos acima de 18 anos a aderir a um provedor de pensão.

Mas não só isso. As manifestações também foram impulsionados por uma insatisfação duradoura da população contra Boluarte e o Congresso, além de um descontentamento de longa data com escândalos de corrupção, insegurança econômica e o aumento da criminalidade no país.

Apenas no sábado (27), os protestos terminaram com 18 pessoas feridas após confrontos com a tropa de choque, segundo a Coordenação Nacional de Direitos Humanos. A tensão aumentou quando os manifestantes avançaram em direção às ruas próximas ao Congresso.

Força da juventude: Assim como em outros lugares do mundo, as manifestações no Peru foram organizadas majoritariamente por jovens da “Geração Z”. Esse é o nome popular dado às pessoas nascidas entre 1995 e 2009, com algo entre 16 e 30 anos.

Outro fator de revolta dos manifestantes é a falta de responsabilização pelas dezenas de mortes pela polícia em manifestações quando Boluarte assumiu o poder, no fim de 2022, após a destituição e prisão do ex-presidente Pedro Castillo.

Geração Z protesta contra o governo do Peru; confronto com a polícia toma as ruas e deixa feridos
Manifestações contra o governo do Peru em Lima em 28 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Angela Ponce

Segundo um relatório publicado em julho pelo Instituto de Estudos Peruanos, a aprovação de Boluarte é de 2,5%, enquanto a do Congresso é de 3%.
Segundo Jo-Marie Burt, professora visitante do programa de estudos latino-americanos da Universidade de Princeton que pesquisa política peruana há décadas, esses fatores alimentaram um descontentamento de longa data na população peruana.

“Existe um nível baixo, mas constante, de descontentamento no Peru, e isso já acontece há bastante tempo”, disse Burt em entrevista à agência de notícias Reuters.

Além da agitação em Lima, os protestos afetaram a indústria de mineração do país. A Hudbay Minerals informou na terça-feira que suspendeu temporariamente as operações de sua usina no Peru em meio à onda de protestos. O Peru é o terceiro maior produtor mundial de cobre e também um importante produtor de ouro e prata.

A juventude do Peru vai às ruas

Os protestos da Geração Z no Peru seguem movimentos semelhantes realizados por jovens na Indonésia e no Nepal. Um símbolo recorrente nas manifestações é uma caveira com chapéu de palha, referência ao mangá japonês One Piece, sobre piratas em busca de tesouros.

Leonardo Muñoz é um dos manifestantes em Lima que adotaram o símbolo.

“O personagem principal, Luffy, viaja de cidade em cidade libertando as pessoas de governantes tirânicos e corruptos em cidades de escravos. Isso representa o que está acontecendo em vários países. E é isso que está acontecendo agora no Peru”, disse Muñoz.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística do Peru (INE), 27% da população do país tem entre 18 e 29 anos.

“Estamos cansados de normalizar isso. Desde quando normalizamos a morte, desde quando normalizamos a corrupção, a extorsão?”, disse Santiago Zapata, estudante e manifestante.

“Minha geração está indo às ruas agora porque estamos cansados de ser silenciados, de viver com medo, quando o governo que elegemos é que deveria temer a nós.”

O retrocesso democrático no Peru e no mundo

Geração Z protesta contra o governo do Peru; confronto com a polícia toma as ruas e deixa feridos
Manifestações contra o governo do Peru em Lima em 27 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda

Os protestos, segundo Burt, acontecem em um contexto mais amplo, no qual democracias em todo o mundo estão sob pressão, e seguem medidas do governo para enfraquecer tribunais, órgãos de controle e procuradores.

“Lembra muito o que aconteceu nos anos 1990 sob Fujimori, quando o sistema de justiça foi essencialmente capturado para consolidar o controle autoritário”, disse.

Com menos pressão dos Estados Unidos para a defesa da democracia no exterior e preocupações persistentes sobre o enfraquecimento das instituições eleitorais antes das eleições de 2026, Burt lembrou que protestos anteriores no Peru ajudaram a “segurar a linha contra a captura das instituições” e até mesmo derrubaram presidentes.

“Forças democráticas, mesmo quando há quase controle total por sistemas autoritários, podem se mobilizar e agir de maneiras inesperadas que geram resultados positivos”, disse Burt, acrescentando que um fator-chave será a capacidade de sustentar os protestos ao longo do tempo. “A ópera ainda não terminou.”

Por: g1.
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