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Girassol desponta como alternativa promissora para o agro no Acre

O girassol, conhecido por sua imponência nos campos e por ser símbolo de vitalidade, começa a ganhar espaço também como alternativa econômica no agronegócio brasileiro. De acordo com o 11º levantamento da Conab para a safra 2024/25, o país produziu 99,3 mil toneladas de grãos, cultivadas em 61,9 mil hectares, com produtividade média de 1.602 kg/ha.

Apesar de ainda não figurar entre as principais culturas no Acre, o girassol reúne características que podem torná-lo um novo ramo para os agricultores locais. A planta é resistente, adaptável a diferentes tipos de solo e clima e pode ser cultivada tanto em áreas maiores quanto em pequenas propriedades. Além disso, possui múltiplas finalidades econômicas, como a produção de óleo comestível, ração animal e até utilização em biocombustíveis.

Outro atrativo é o bom aproveitamento do ciclo produtivo. O girassol pode ser integrado a sistemas de rotação de culturas, ajudando na recuperação do solo e oferecendo renda extra em períodos de entressafra. Para os agricultores familiares, representa também uma chance de diversificação, reduzindo a dependência de produtos tradicionais como banana, milho e mandioca.

No Acre, onde o agronegócio ainda busca consolidar cadeias produtivas fortes e diversificadas, a introdução do girassol poderia abrir novas oportunidades de mercado. Além do consumo interno, a oleaginosa tem demanda crescente no país e no exterior, o que favorece perspectivas de exportação.

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