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Mais de um ano após bloqueio da estrada ‘Ramal do Barbary’, acordo para construção é homologado no Acre

Por Redação Juruá em Tempo.11 de setembro de 20254 Minutos de Leitura
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Mais de um ano e meio após a Justiça Federal determinar o bloqueio da estrada conhecida como Ramal do Barbary, que liga a cidade de Porto Walter a Cruzeiro do Sul, ambas no interior do Acre, um acordo entre o governo do estado e o Ministério Público Federal (MPF), que estabelece uma série de requisitos para a construção da via, foi homologado.

Em decisão desta quarta-feira (10), a Vara Federal Cível e Criminal de Cruzeiro do Sul reconheceu documento que prevê a necessidade de consulta às comunidades indígenas cujos territórios serão atravessados pela estrada.

Além disso, o entendimento reconhecido pela instância federal também inclui:

  • barreiras em dois pontos estratégicos da passagem;
  • indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 500 mil em favor da comunidade Jaminawa do Igarapé Preto e
  • anulação de licenças que tenham sido concedidas no processo de construção do ramal.

O acordo foi firmado no âmbito de uma ação civil pública iniciada pelo MPF-AC, questionando a abertura da passagem e os impactos que podem ser causados na terra indígena (TI) Jaminawa do Igarapé Preto. O órgão federal também argumentou que não houve consulta aos indígenas que moram na região.

Ainda segundo o acordo, o pagamento de indenização deverá ser aplicado em projetos comunitários previamente definidos por meio de plano elaborado com supervisão do MPF e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em conjunto com a comunidade.

Ou seja: a estrada segue bloqueada, sem autorização para intervenções no momento, até que a devida consulta seja feita às comunidades indígenas.

O que dizem as instituições

O Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) informou que já está iniciando o cumprimento das medidas e ressaltou que o acordo sinaliza o encerramento da ação civil pública.

A superintendente do órgão, Sula Ximenes, destacou que a obra é muito aguardada pela população local e que representa um avanço para a região.

“Essa estrada é um sonho antigo da população e, quando licenciada, vai acabar com o isolamento de Porto Walter, abrindo caminho para mais desenvolvimento e oportunidades para nossa gente”, pontuou.

Rota é utilizada

Em Porto Walter, o isolamento tem se tornado ainda maior nos últimos meses . O município depende do transporte fluvial para receber produtos industrializados e escoar a produção local. No entanto, durante o período de seca, a navegação fica comprometida e viagens que já são demoradas tornam-se ainda mais difíceis.

A autônoma Luma Oliveira conta que, na sua última viagem para Cruzeiro do Sul, enfrentou dificuldades.

“Quebrou quatro palhetas da embarcação devido à seca e conseguimos chegar apenas porque outras embarcações que desciam para a cidade emprestaram peças para o motor. Cada dia mais complicado”, relatou.

Apesar da interdição do ramal, motoristas voltaram a trafegar nesta semana após um serviço de limpeza improvisado no trecho.

“A situação é péssima. Pessoas simples saíram de madrugada para tentar limpar o trecho com terçado”, disse o gerente comercial Odair Mota.

À Rede Amazônica, o Ministério Público Federal informou que soube do caso através da imprensa e que vai acionar autoridades policiais para identificar os responsáveis e aplicar possíveis medidas.

Enquanto a viagem de barco entre as duas cidades pode levar cerca de 12 horas, pela estrada o mesmo percurso seria feito em menos de três. Para a população, além da redução do tempo, o acesso terrestre também diminuiria os custos.

A falta de chuvas afeta a navegação dos barcos. Também prejudica o transporte, isola comunidades e dificulta a entrega de produtos básicos, como comida e combustível, para cidades e aldeias indígenas de difícil acesso.

Moradores pedem que a estrada seja liberada e consertada. Durante a seca, o caminho por terra é a única opção para diminuir o isolamento da cidade.

“Fiz uma viagem para Cruzeiro do Sul e gastei apenas três horas. Abasteci a moto em Porto Walter, cheguei ao destino e voltei com a mesma gasolina”, completou Luma.

 
Por: g1.
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