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Morre a atriz Berta Loran, aos 99 anos

Por Redação Juruá em Tempo.29 de setembro de 20253 Minutos de Leitura
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Morreu na noite deste domingo (28), aos 99 anos, a atriz Berta Loran. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital Copa D’Or, onde ela estava internada, em Copacabana, Zona Sul do Rio. A causa da morte não foi revelada.

“O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento da Sra. Berta Loran na noite de domingo (28) e se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes”, informou a unidade.

Polonesa nascida em Varsóvia, batizada como Basza Ajs, Berta chegou ao Brasil em 1937, aos 11 anos, junto com sua família que fugia do nazismo crescente na Europa. Os Ajs escolheram o Rio de Janeiro para se instalar, mais precisamente na Praça Tiradentes, Centro da cidade, onde a família alugou um cortiço.

— Quando o Hitler começou a gritar, meu pai veio, trouxe minha mãe, eu e meus cinco irmãos em viagens de navio — contou Berta ao GLOBO em 2010.

O começo nos palcos

Berta Loran em foto de 1970 — Foto: Arquivo / Agência O Globo
Berta Loran em foto de 1970 — Foto: Arquivo / Agência O Globo

Por influência do pai, José Ajs, ator e alfaiate, Basza quis fazer teatro e passou a usar um nome artístico: Berta Loran. Ela estreou nas revistas do Teatro Carlos Gomes, ainda adolescente. A chegada ao Brasil foi marcada por dificuldades.

— Sempre ri das dificuldades, até da fome que a gente passava. Era um azougue. Lavava louça de patins, vivia quebrando pratos — disse Berta em entrevista ao GLOBO, em 2019, lembrando de sua incursão “involuntária” pelo humor. — Estava atuando em um drama dirigido pelo meu pai, usando um salto de minha mãe. No meio da cena, o salto quebrou e fiquei mancando pelo palco. O público, claro, caiu na risada, enquanto meu pai me mandava sair de cena.

Nos anos 1940, aos 20 anos, se casou com um ator argentino 30 anos mais velho, com quem morou por dois anos em Buenos Aires. Depois, foram para Portugal, onde viveram durante 7 anos. Apesar de ter feito relativo sucesso como atriz naquele país, Berta e o marido, que era viciado em apostas, passaram dificuldades. Ela chegou a fazer dois abortos por conta da situação financeira delicada.

“Fiquei grávida do velhinho duas vezes. Mas como não tínhamos dinheiro para comer, a mulher colocava uma gilete dentro de mim e tirava os bebês”, contou ela ao site Ego, em entrevista publicada em 2016.

Berta estreou no cinema na época da pornochanchada, no filme “Sinfonia carioca” (1955), de Watson Macedo. Seguiu com carreira calcada no humor, fazendo inúmeros papéis também na televisão. Foi Ninon Ervilha, na chanchada de Carlos Manga “Garotas e samba” (1957), a Frosina da novela “Amor com amor se paga” (1984) e a inesquecível Manuela D’Além-Mar da “Escolinha do Professor Raimundo”.

Em 2017, participou do longa “Jovens polacas”, de Alex Levy-Heller, e em 2018 filmou “Canta pra subir”, de Caroline Fioratti. Também em 2018 ela voltou as palcos com a amiga de longa data e vizinha de Copacabana Jane Di Castro, com o espetáculo “Damas do humor e da canção”.

Por: O Globo.
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