Jamili Carvalho Oliveira, de 35 anos, morreu após passar por um preenchimento de glúteo com hidrogel em São Vicente, no litoral paulista, na manhã de sábado (13/9). Segundo nota da prefeitura, ela foi internada no Hospital Vicentino (Vila São Jorge) e recebeu atendimento, mas não resistiu; a suspeita clínica inicial é de sepse de foco cutâneo possivelmente relacionada ao uso do produto. A administração municipal informou ainda que o procedimento não foi realizado na unidade de saúde.
A causa definitiva da morte será definida pelo Instituto Médico Legal (IML). Já a Secretaria da Segurança Pública de SP informou que o caso foi registrado como morte suspeita e está sob apuração da Polícia Civil.
Veículos locais também reportaram a ocorrência e a identificação da vítima, reforçando que a internação ocorreu após complicações atribuídas ao hidrogel.
Contexto: riscos e regras
Especialistas e órgãos de saúde vêm alertando para complicaçõesassociadas a preenchedores corporais. Em julho, a Anvisamanteve restrições ao uso do PMMA para fins estéticos, lembrando que produtos médicos desse tipo exigem registro e aplicação por profissionais habilitados, com eventos adversos devendo ser notificados ao órgão. Embora o caso em São Vicente cite hidrogel, o alerta regulatório ilustra os riscos de materiais de preenchimento fora das indicações aprovadas.
Atenção: autoridades recomendam verificar habilitação do profissional, registro do produto e local regularizado antes de qualquer procedimento. Em sinais de dor intensa, febre, vermelhidão, endurecimento ou mal-estar, procure atendimento imediato.

