A rodovia BR-317, conhecida como “Estrada do Pacífico”, está em situação crítica, segundo avaliação feita na última sexta-feira (17) em evento da Associação dos Municípios do Acre (Amac). Prefeitos e autoridades alertaram para os problemas em trechos que ligam Brasiléia a Assis Brasil, importante rota de integração entre Brasil, Peru e países da Ásia.
Dos 110 km entre os dois municípios, cerca de 40 km estão em condições críticas, exigindo atenção redobrada de motoristas, taxistas e caminhoneiros que circulam diariamente pela via.
O estado precário da estrada preocupa empresas da Bolívia e do Peru que dependem da rota para transportar produtos ao Brasil. A empresa Trans Acreana, que opera entre São Paulo e Lima, também utiliza a rodovia.
Segundo relatos, as ações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) se limitam a reparos emergenciais, como tapa-buracos, devido à falta de recursos federais.
Com a chegada do inverno amazônico, com chuvas fortes, moradores e usuários temem isolamento regional e aumento no preço de alimentos e combustíveis. O tempo de viagem, que antes era de cerca de uma hora, quase dobrou devido às condições da estrada.
Tentativas de contato com o Dnit e a empresa responsável pelas obras não tiveram retorno.

