O Acre foi o estado brasileiro com a menor redução no preço médio da gasolina entre 2022 e 2025, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em 2022, o litro do combustível no estado custava, em média, R$7,52. Três anos depois, o preço caiu para R$7,40, uma redução de apenas R$0,12.
Mesmo com a leve queda, o Acre mantém em 2025 a gasolina mais cara do país. O valor supera a média nacional e contrasta com o cenário de outras regiões, onde o preço do litro teve recuo mais expressivo. No Amapá, por exemplo, o combustível passou de R$7,39 para R$5,99, redução de R$1,40. No Pará, a queda foi de R$1,47, saindo de R$7,68 para R$6,21.
Entre as regiões, o Sudeste registrou uma das maiores quedas no preço médio: no Rio de Janeiro, o litro caiu de R$7,64 para R$6,00, enquanto em Minas Gerais passou de R$7,56 para R$5,94. No Nordeste, o Maranhão reduziu o valor de R$7,50 para R$5,58, uma diferença de R$1,92. Já no Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul teve uma das maiores reduções, com o litro passando de R$7,33 para R$5,76.
A média nacional reflete um cenário de maior poder de compra do trabalhador. Em 2022, o salário mínimo permitia a compra de 164 litros de gasolina comum. Em 2025, o mesmo rendimento é suficiente para adquirir 244 litros, segundo a ANP.
Apesar da melhora geral, o Acre segue como destaque negativo no ranking nacional, sendo o único estado com preço médio acima de R$7,00 por litro em 2025. O dado reforça o impacto do custo logístico e da distância dos centros de distribuição de combustíveis sobre os preços praticados no estado.
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