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Conheça os armamentos russos que fizeram Trump ameaçar retomar testes nucleares nos EUA

Por Redação Juruá em Tempo.31 de outubro de 20258 Minutos de Leitura
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“Devido aos programas de testes de outros países, instruí o Departamento de Guerra a iniciar os testes de nossas armas nucleares em igualdade de condições”, bradou, em publicação na rede Truth Social, o presidente dos EUA, Donald Trump, pouco depois de uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping.

Embora não tenha determinado de que forma esses testes aconteceriam (ou se envolveriam detonações de ogivas), a mensagem soou como uma resposta à China, que modernizou seu arsenal nuclear nas últimas décadas, e especialmente à Rússia. Nos últimos dias, Moscou testou algumas de suas novas “super armas”, com capacidade atômica e “impossíveis de serem interceptadas”.

A atualização do arsenal russo foi anunciada em março de 2018 pelo presidente Vladimir Putin. Em discurso ao Parlamento, pouco antes da eleição presidencial daquele ano, revelou uma série de novos armamentos com capacidade nuclear, desde mísseis de cruzeiro até drones submarinos, capazes de atingir qualquer lugar do planeta.

— Agora precisamos estar cientes dessa realidade e ter certeza de que tudo o que eu disse hoje não é blefe, e não é blefe, acreditem em mim, e refletir sobre isso, ignorando aqueles que vivem no passado e são incapazes de olhar para o futuro — afirmou Putin.

Enquanto falava, vídeos das novas armas, na época em processo de desenvolvimento, eram exibidos. Um deles simulava um ataque contra o estado americano da Flórida.

— Desenvolvemos novas armas estratégicas que não usam trajetória balística, o que significa que a defesa antimíssil será inútil contra elas — declarou Putin.

Seis anos e meio depois, as “superarmas” de Putin foram apresentadas e testadas, e algumas já são usadas em cenários de combate.

Kh-47M2 Kinzhal

Míssil balístico hipersônico Kinzhal é mostrado equipado em um caça russo em vídeo de divulgação — Foto: Reprodução/Forças de Defesa da Rússia

Uma das mais conhecidas e utilizadas é o míssil hipersônico Kinjal, lançado a partir de aviões de combate, como os MiG-31 e futuramente dos Su-57, e capaz de atingir 13 vezes a velocidade do som, embora sem a mesma capacidade de manobra de outros mísseis hipersônicos. Ele é empregado pelas Forças Armadas desde 2017, antes do discurso de Putin, e passou a ser usado com mais frequência após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Ele tem autonomia entre 2 e 3 mil km, e é capaz de levar ogivas convencionais ou nucleares com até 480 kg. Embora não tenha problemas com antigos sistemas de defesa aérea dos tempos da União Soviética, como o S-300, a introdução de equipamentos ocidentais, como os Patriot, foi acompanhada por novos relatos de interceptações por Kiev.

3M22 Zircon

Teste de míssil hipersônico de cruzeiro russo Zircon — Foto: Ministério da Defesa da Federação Russa / AFP

Em fevereiro do ano passado, Putin confirmou o uso do míssil de cruzeiro hipersônico Zircon em um ataque contra a capital ucraniana, que deixou quatro mortos e dezenas de feridos. Lançado a partir de navios, o míssil pode atingir até nove vezes a velocidade do som, o que, aliado à sua capacidade de manobra, o torna virtualmente imune a quase todos os sistemas de defesa aérea. O armamento foi planejado inicialmente para ser usado em cenários de combate naval, mas foi atualizado para permitir ações em terra. Como o Kinjal, o Zircon pode carregar ogivas nucleares, mas até agora foi utilizado apenas com munições convencionais.

Oreshnik

Míssil Oreshnik — Foto: Reprodução/X

Ainda em 2024, a Rússia empregou outra “novidade” de seu arsenal na Ucrânia: o míssil balístico de alcance intermediário Oreshnik, capaz de atingir dez vezes a velocidade do som, e de atingir alvos a até 5 mil km de distância. De acordo com analistas militares, o armamento é uma variação do míssil balístico RS-26 Rubej, testado com sucesso pela primeira vez em 2012, e com alcance de 5,6 mil km. O Oreshnik tem capacidade para levar até seis ogivas explosivas, com cargas convencionais e nucleares. Na ocasião do ataque contra a Ucrânia, o Kremlin afirmou que era uma resposta à decisão do Ocidente de dar sinal verde a Kiev para ações com armas de longo alcance.

RS-28 Sarmat

Missil balístico intercontinental russo Sarmat durante lançamento no centro espacial de Plesetsk — Foto: Ministério da Defesa da Federação Russa/AFP

Dentre os novos equipamentos do arsenal estratégico russo, o Sarmat, conhecido como “Satan 2”, é um míssil balístico intercontinental que começou a ser desenvolvido no início do século, como parte de um programa de atualização interna. Com alcance de 18 mil km, ele permite atingir alvos em praticamente todos os cantos do planeta, com capacidade de carga de até 10 toneladas. De acordo com as especificações do Ministério da Defesa, o Sarmat é capaz de transportar até 10 ogivas de grande porte, 16 pequenas — com possibilidade de combinação — além de veículos hipersônicos de ataque. Após seu primeiro teste, em abril de 2022, Putin disse que o armamento faria com que seus inimigos “pensassem duas vezes”, mas um lançamento fracassado em setembro do ano passado fez com que muitos dentro do governo russo voltassem a se debruçar sobre o míssil.

Avangard

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acompanha teste de míssil hipersônico russo Avangard — Foto: Mikhail KLIMENTYEV / SPUTNIK / AFP

Um dos veículos planadores hipersônicos transportados pelo Sarmat é o Avangard, cujo desenvolvimento começou nos anos 1980, no ocaso da União Soviética, e que sofreu alguns atrasos, como em 2014, após o início da guerra no Leste ucraniano. O Avangard pode atingir até 20 vezes a velocidade do som, e sua capacidade de manobra o torna praticamente impossível de ser interceptado. Seu alcance é de 6 mil km, e é capaz de transportar uma ogiva nuclear de 2 megatons — para efeito de comparação, a bomba Fat Man, lançada pelos EUA contra Nagasaki, em 1945, tinha potência de 21 kilotons.

Nos últimos dias, a Rússia testou dois novos armamentos, que provavelmente incentivaram Trump a elevar o tom da retórica nuclear.

9M730 Burevestnik

Foto do míssil de cruzeiro nuclear Burevestnik, divulgada em 2018 — Foto: Divulgação / Ministério da Defesa da Rússia

No domingo, Putin confirmou o teste bem-sucedido do Burevestnik, um míssil de cruzeiro movido a propulsão nuclear com alcance que varia de 16 mil a 20 mil km, de acordo com informações do Ministério da Defesa e de analistas independentes. Capaz de transportar uma ogiva nuclear, as grandes vantagens do armamento são sua autonomia e sua habilidade de voar a baixa altitude — até 50 metros —, evitando radares e outros sistemas de detecção. Contudo, especialistas citam os muitos acidentes durante seu desenvolvimento e o elevado risco de vazamento radioativo, o que lhe rendeu o singelo apelido de “Chernobyl voador”, referência à central ucraniana onde ocorreu o maior desastre nuclear da História, em 1986.

Poseidon

Status-6 (apelidado de Poseidon)  é amplamente referido como um veículo submarino não tripulado — Foto: Reprodução

Dias depois, na quarta-feira, o líder russo confirmou o teste com sucesso do drone submarino Poseidon, também movido a energia atômica. Com peso de 100 toneladas, autonomia de 10 mil km e lançado de submarinos, o Poseidon pode levar uma ogiva nuclear de dois megatons, mais do que suficiente para devastar uma cidade litorânea e causar um “tsunami atômico”, eliminando linhas defensivas costeiras em uma guerra total.

— Não existe nada parecido no mundo em termos de velocidade e alcance do movimento deste veículo não tripulado, e é improvável que algum dia exista — disse Putin, acrescentando que, em sua opinião, “não há como interceptá-lo”.

Nova corrida nuclear?

Os novos armamentos russos começaram a ser desenvolvidos antes de Putin lançar suas forças contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, e integram uma visão mais ampla do Kremlin: a da retomada do papel de potência global, perdido após o desmantelamento da União Soviética, em 1991 e após a decadência econômica e política da Rússia nos anos 1990. Enquanto algumas de suas armas são atualizações de modelos obsoletos, como no caso do Sarmat, em outras o líder russo parece avançar sobre novos terrenos.

Os drones movidos a energia atômica são armas com elevado potencial de destruição, que testam ao limite os acordos internacionais e são uma clara resposta aos planos de Trump para novos sistemas de defesa aérea, como o bilionário “Domo de Ouro”. Juntos, Rússia e EUA concentram 90% de todas as ogivas nucleares do planeta, e os russos, ao contrário do que disse o líder americano, têm o maior arsenal, segundo a Associação para o Controle de Armas: 5.580 contra 5.225, incluindo ogivas operacionais, em estoque e à espera do desmantelamento.

Cinco principais arsenais nucleares — Foto: Editoria de Arte
Cinco principais arsenais nucleares — Foto: Editoria de Arte

À primeira vista, a ordem de Trump ao Departamento da Guerra está voltada à modernização do arsenal nuclear americano. Na proposta orçamentária da Casa Branca para 2026, estão previstos US$ 62 bilhões para a área, divididos em programas como o do novo míssil balístico intercontinental Sentinel, que devem substituir os Minuteman III até o início da próxima década, além de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento. A grande questão é se Trump terá disposição para autorizar novos testes de armas nucleares: os EUA realizaram sua última detonação em 1992, e são signatários (sem ratificação) do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT). Caso o republicano autorize novos testes, isso poderia soar como um sinal verde para que outras potências nucleares, como Rússia e China, também detonem suas ogivas, jogando o mundo em um cenário incerto e perigoso.

Por: O Globo.
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