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Jamaica avalia estragos de furacão mais forte de sua História, enquanto Cuba sofre enchentes e deslizamentos com chegada do Melissa

Por Redação Juruá em Tempo.29 de outubro de 20255 Minutos de Leitura
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Após causar estragos na Jamaica, o poderoso furacão Melissa atingiu o leste de Cuba nesta quarta-feira, com ventos de 195 km/h, depois de perder força e ser rebaixado para categoria 3. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) classificou o furacão como “extremamente perigoso” em sua chegada a Cuba, após a passagem pela Jamaica, declarada “zona de desastre” pelas autoridades, onde cerca de três quartos da ilha (aproximadamente 500 mil pessoas) ficaram sem energia elétrica e muitas partes da costa oeste submersas.

“Melissa tocou o solo na província de Santiago de Cuba, perto da localidade de Chivirico”, às 7h10 GMT (4h10 de Brasília), informou o NHC em seu boletim mais recente. “Melissa deve permanecer como um furacão poderoso enquanto se desloca por Cuba”, acrescentou o NHC.

O furacão, ainda de acordo com o NHC, levou ondas de tempestade, inundações repentinas e deslizamentos de terra que representam risco de vida para o leste de Cuba. O ciclone, que poucas horas antes havia se fortalecido para categoria 4, provocou 17 mortes: três na Jamaica, 10 no Haiti, três no Panamá e uma na República Dominicana.

Ruas praticamente vazias antes da chegada do furacão Melissa à cidade de Santiago de Cuba — Foto: YAMIL LAGE / AFP

As autoridades cubanas informaram que 735 mil pessoas abandonaram suas residências, principalmente nas províncias de Santiago de Cuba, Holguín e Guantánamo, onde foi declarado “estado de emergência”. Em Santigado de Cuba, por exemplo, um jornalista da AFP relatou que casas e ruas ficaram alagadas, e os ventos derrubaram árvores, postes vidros, além de terem quebrado painéis e outras estruturas de um hotel na cidade.

A Marinha dos EUA ordenou que seus militares se abrigassem em refúgios na base da Baía de Guantánamo. Já os moradores que se dirigiram aos abrigos foram orientados a levar seus próprios cobertores e suprimentos para três dias, incluindo alimentos prontos para consumo e água.

Em El Cobre, uma localidade de Santiago de Cuba, agentes da Proteção Civil tentavam resgatar 17 pessoas que, segundo o jornal estatal Granma, ficaram isoladas após a cheia de um rio e um deslizamento de terra.

— Que não nos faça tanto dano — pediu Floraina Duany, moradora da região, de 82 anos, à Virgem do Cobre, a padroeira de Cuba.

A potência de Melissa, por exemplo, supera a de alguns furacões como o Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005. Isso fez com que o secretário-geral da ONU, António Guterres, reagisse, afirmando que está “gravemente preocupado” com a devastação causada pelo furacão Melissa.

As Nações Unidas, inclusive, ofereceu apoio e está trabalhando com as autoridades e parceiros humanitários “para avaliar as necessidades, auxiliar os afetados e preparar as áreas que ainda podem sofrer impacto”. Para Cuba e Haiti, segundo a agência Reuters, a ONU destinou US$ 4 milhões (mais de R$ 20 milhões, na cotação atual), provenientes do seu Fundo Central de Resposta a Emergências.

Já o Papa Leão XIV, ao final de sua oração semanal com os peregrinos na Praça de São Pedro, no Vaticano, compartilhou seus sentimentos e orações pelas vítimas do furacão, encorajando “as autoridades a fazerem tudo o que for possível”.

“Zona de desastre” na Jamaica

Melissa tocou o solo na Jamaica no início da tarde de terça-feira como furacão de categoria 5 (a máxima), com ventos de até 298 km/h, o mais intenso que já afetou a ilha desde o início dos registros meteorológicos. A tempestade levou horas para atravessar o país, o que reduziu seus ventos para a categoria 3, antes de uma nova intensificação.

Segundo a rede britânica BBC, cerca de três quartos da ilha (aproximadamente 500 mil pessoas) ficaram sem energia elétrica e muitas partes da costa oeste estão submersas, com casas destruídas pelos fortes ventos. Com as comunicações paralisadas, porém, a verdadeira dimensão do desastre permanece desconhecida. Mas segundo Desmond McKenzie, ministro do Desenvolvimento Comunitário da Jamaica, a infraestrutura do país sofreu um grande impacto, ficando “severamente comprometida”.

Rio Cobre transbordou perto de Saint Catherine, na jamaica, nesta terça-feira, quando o furacão Melissa atingiu o país — Foto: Ricardo Makyn/AFP
Rio Cobre transbordou perto de Saint Catherine, na jamaica, nesta terça-feira, quando o furacão Melissa atingiu o país — Foto: Ricardo Makyn/AFP

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, declarou que o furacão transformou a ilha em uma “zona de desastre”. As autoridades alertaram os moradores a permanecerem protegidos devido ao risco contínuo de inundações e deslizamentos de terra, além de pedirem cautela com crocodilos que, por causa das enchentes, poderiam representar uma ameaça.

— Parte de nosso teto foi arrancado pelo vento, outra parte desabou, toda a casa está inundada. As edificações externas, como os currais para os animais e a cozinha, também foram destruídas — contou Lisa Sangster, moradora do sudoeste da Jamaica.

Apesar da mídia local confirmar três mortes, o premier afirmou que o governo não havia recebido notícias de nenhuma morte em decorrência da tempestade, mas que, dada a força do furacão e a extensão dos danos, “esperávamos que houvesse alguma perda de vidas”.

Na segunda-feira, Holness alertou a população sobre os possíveis impactos do furacão nas áreas mais atingidas, afirmando não acreditar “que exista infraestrutura nessa região capaz de resistir a um furacão de categoria 5”.

O Departamento de Estado dos EUA informou nesta quarta-feira que enviaria equipes de busca e resgate, entre outras, para prestar auxílio na região.

— Para a Jamaica, será a tempestade do século até agora — afirmou Anne-Claire Fontan, da Organização Meteorológica Mundial.

(Com AFP e The New York Times)

 
Por: O Globo.
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