Em uma ofensiva coordenada contra o tráfico de drogas, as forças de segurança do Acre realizaram três grandes apreensões entre os dias 17 e 18 de outubro, retirando mais de 474 quilos de entorpecentes de circulação. As ações, que ocorreram em Rio Branco, Acrelândia e no Posto Tucandeiras, causaram um prejuízo estimado em R$ 5 milhões ao crime organizado.
Perseguição e prisão na AC-40
A primeira operação aconteceu na noite de quinta-feira (17), na rodovia AC-40, quando agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) tentaram abordar um veículo Astra cinza, que trafegava em alta velocidade no sentido Senador Guiomard–Rio Branco. O condutor ignorou a ordem de parada e iniciou uma fuga que terminou no Ramal do Pastor, na região da Vila Acre.
Apesar da fuga bem-sucedida do motorista, a passageira Caroline Paiva do Nascimento foi presa em flagrante. No interior do carro, os policiais encontraram 122 quilos de skunk, uma potente variedade de maconha. Caroline foi liberada no dia seguinte após audiência de custódia, mediante medidas cautelares.
Apreensão em Acrelândia: drogas escondidas em veículos
Na sexta-feira (18), a Polícia Militar interceptou dois veículos na região de Acrelândia, a 145 km da capital. Os automóveis seguiam em direção a Rondônia e, durante a vistoria, foram encontrados 150 quilos de drogas escondidos em compartimentos falsos. Um dos condutores foi preso em flagrante e levado à delegacia local.
Carreta com destino a São Paulo transportava 200 quilos de drogas
A maior apreensão ocorreu no sábado (18), no Posto Tucandeiras, na BR-364, também em Acrelândia. A ação foi resultado de uma investigação da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, integrantes das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO).
Durante a abordagem, os agentes revistaram uma carreta que havia saído de Rio Branco com destino a São Paulo. Entre as mercadorias, foram encontrados 200 quilos de drogas, incluindo maconha, cloridrato de cocaína e crack. O motorista foi preso e alegou desconhecer o conteúdo ilícito, afirmando que o veículo foi carregado por uma transportadora.

