A tenente Jessica Moura, da Polícia Militar do Acre, vive mais uma etapa delicada em sua luta contra a leucemia. Natural de Cruzeiro do Sul, ela descobriu a doença em 2024, enquanto cursava o CFO (Curso de Formação de Oficiais) em Minas Gerais. Após tratamento inicial, conseguiu retomar os estudos em Rio Branco, mas em setembro deste ano, um novo foco da doença foi identificado, exigindo tratamento intensivo e um transplante de medula óssea.
Atualmente em Belo Horizonte, Jessica está acompanhada do marido, o capitão Robson Belo, também da PM acreana. Ela deverá ser internada nos próximos dias para dar início ao processo de transplante. A família busca, com urgência, doadores compatíveis no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
Qualquer pessoa entre 18 e 35 anos, sem doenças infecciosas, pode se cadastrar como doadora de medula óssea. O processo é simples: basta ir ao hemocentro mais próximo e doar uma amostra de sangue (5 ml), que será analisada para verificar compatibilidade. Se houver compatibilidade com algum paciente, o hemocentro entra em contato para agendar a doação, que é segura e acompanhada por profissionais de saúde.
Robson Belo explica que além da busca por um doador 100% compatível, a campanha também tem o objetivo de esclarecer a população sobre o processo de doação. “Estamos fazendo exames genéticos, morfológicos e físicos para entender o avanço da doença. A campanha é essencial para ampliar as chances de encontrar um doador compatível e salvar vidas”, afirma.
Além do desafio médico, a família enfrenta dificuldades financeiras com os custos do tratamento em Minas Gerais. Para quem puder contribuir, foi disponibilizada uma chave Pix: robsonbelo86@gmail.com, em nome do capitão Robson Belo.
Jessica Moura tem mais de 15 anos de atuação na Polícia Militar do Acre. Além de esposa, é filha e sobrinha de policiais militares, e mãe de duas meninas. Sua trajetória inspira colegas e familiares, que agora se unem em uma corrente de solidariedade pela sua recuperação.
A esperança está na generosidade de desconhecidos que podem, com um simples gesto, oferecer a chance de vida a quem dedicou a própria ao serviço público.

