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No Acre, professor provisório ganha mais que o piso nacional e que o efetivo proporcional

O estado do Acre se mantém entre os líderes nacionais na valorização dos profissionais da educação. Em 2025, enquanto o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu o piso salarial nacional dos professores em R$ 4.867,77 para 40 horas semanais, o magistério acreano recebe acima desse valor: R$ 5.370,40 para a mesma carga horária — cerca de 10% a mais que o mínimo nacional.

A valorização se estende proporcionalmente para jornadas menores. Para 30 horas semanais, o piso estadual é de R$ 4.027,76, enquanto o nacional é de R$ 3.650,70. Já para 25 horas, os professores efetivos recebem R$ 3.356,50, superando os R$ 3.040,25 definidos pelo MEC. Até mesmo os professores provisórios, contratados por tempo determinado, têm remuneração superior: R$ 3.624,98 por 25 horas semanais — 8% acima do salário base proporcional dos efetivos e 19% acima do piso nacional.

Desde 2019, o Acre mantém uma política contínua de valorização docente. Mais de dois mil professores foram efetivados nos últimos anos, e a rede pública estadual passou por melhorias estruturais, expansão da conectividade e novos investimentos em infraestrutura.

Em 2025, o governo estadual realiza o maior concurso público da história da educação acreana, com previsão de contratação de 2.500 novos professores e 500 técnicos-administrativos até janeiro de 2026.

O secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, ressaltou o papel essencial dos educadores na formação das futuras gerações. “Ser professor na Amazônia é um ato honrado. A educação do Acre tem chegado a todos os cantos do nosso estado, muitas vezes onde o único servidor público presente é o professor. É ele quem ensina, mesmo na floresta, enfrentando distâncias, rios e ramais, com o compromisso de garantir o direito de aprender”, afirmou.

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