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‘Oceano se abre’: cientistas registram ruptura de placa tectônica

Por Redação Juruá em Tempo.30 de outubro de 20255 Minutos de Leitura
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Cientistas da Universidade do Estado de Louisiana, nos Estados Unidos, registraram, com clareza inédita, a ruptura de uma placa tectônica sob o oceano Pacífico. As informações foram publicadas na revista Science Advances. O fenômeno foi observado ao largo da Ilha de Vancouver, no Canadá, em uma região conhecida como Cascádia, onde as placas Juan de Fuca e Explorer mergulham lentamente sob a placa Norte-Americana.

De acordo com os pesquisadores, essa é a primeira vez na história que uma zona de subducção – o local em que uma placa tectônica afunda sob outra – é vista em processo de desintegração.

As zonas de subducção são responsáveis por mover continentes, gerar grandes terremotos e erupções vulcânicas e reciclar a crosta terrestre. Mas elas também podem se extinguir. Entender como tudo isso acontece nos ajuda a entender a evolução do planeta e os riscos sísmicos em áreas como o noroeste do Pacífico.

“Iniciar uma zona de subducção é como empurrar um trem morro acima – exige enorme esforço. Mas, quando começa a se mover, é como um trem descendo a toda velocidade: impossível de parar. Para encerrar o processo, é preciso algo drástico”, disse o geólogo Brandon Shuck, principal autor do estudo.

Como o fenômeno foi identificado
Os dados foram obtidos durante o Experimento de Imagem Sísmica de Cascádia (CASIE21), realizado em 2021 e financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos EUA. Os cientistas enviaram ondas sonoras do navio de pesquisa até o fundo do mar e registraram os ecos com sensores subaquáticos de 15 km de extensão.

As imagens revelaram fraturas profundas no fundo oceânico, indicando que a placa está literalmente se partindo. “É a primeira vez que temos uma imagem clara de uma zona de subducção em processo de decadência”, afirmou Shuck.

Em vez de colapsar de uma só vez, a placa está se fragmentando gradualmente, criando microplacas menores e novas fronteiras tectônicas. “É como assistir a um trem descarrilar lentamente, vagão por vagão”, comparou o geólogo.

Ruptura em etapas
Os pesquisadores identificaram uma falha de cerca de 75 km de extensão, com um deslocamento de até 5 km em alguns trechos. Parte da área ainda apresenta atividade sísmica, enquanto outras se tornaram silenciosas, sinal de que porções da placa já se separaram completamente.

Segundo o estudo, o rompimento ocorre de forma “episódica” – ou seja, em etapas. As chamadas falhas de transformação, onde as placas deslizam umas sobre as outras, funcionam como tesouras naturais que cortam a placa principal e isolam pequenos fragmentos.

À medida que esses pedaços se desprendem, a placa maior perde força e o processo de subducção desacelera até parar. Cada uma dessas etapas pode levar milhões de anos, mas, juntas, elas representam o fim de uma zona de subducção.

Passado da Terra
A descoberta também ajuda a explicar estruturas antigas registradas em outras partes do mundo. Na costa da Baja California, por exemplo, há microplacas fossilizadas, isto é, restos da antiga placa de Farallon. Essas formações já eram conhecidas, mas o mecanismo que as originou ainda se mantinha incerto.

Com o estudo, os cientistas concluem que o mesmo tipo de fragmentação observada em Cascádia pode ter ocorrido ali, revelando que as zonas de subducção não colapsam de forma abrupta, mas se desfazem gradualmente ao longo do tempo.

Essas rupturas também podem criar “janelas de placa”, onde o calor do manto terrestre sobe à superfície e gera atividade vulcânica. “É uma ruptura progressiva, um episódio de cada vez, e isso se reflete nas sequências de rochas vulcânicas observadas no registro geológico”, disse Shuck.

Os cientistas agora investigam se grandes terremotos podem acelerar essas rupturas ou se as fraturas podem influenciar a propagação das ondas sísmicas. Apesar de o estudo melhorar os modelos usados para prever terremotos, ele não altera o risco imediato para a região.

Cascádia: risco iminente
A costa oeste dos EUA convive com a ameaça de um megaterremoto há pelo menos 325 anos, quando ocorreu o tremor de magnitude 9 na região. Na ocasião, em 1700, o abalo provocou ondas de 800 km/h e até 20 metros, que chegaram à costa em meia hora e invadiram o território em 8 km.

O tremor devastador ocorreu justamente devido à Zona de Subducção de Cascádia, uma falha geológica de 1.000 km de extensão entre o sul da Colúmbia Britânica, no Canadá, e o norte da Califórnia. A faixa é uma panela de pressão, que causa o vazamento de um líquido misterioso do fundo do mar.

O risco de um abalo sísmico tão assolador como esse sempre volta à tona porque o fluido não para de minar. E mais: a crise climática deverá potencializar a destruição, segundo pesquisadores.

A preocupação é tamanha que a Fundação Nacional de Ciência dos EUA enviaram, em 2023, US$ 15 milhões para criar o Centro de Ciência de Terremotos da Região de Cascádia, ligada à Universidade do Oregon.

Cientistas da entidade estimam em 35% as chances de a falha provocar outro terremoto de magnitude igual ou superior 8.0 nos próximos 50 anos. Quando ocorrer, o tremor causará um tsunami, desencadeará riscos em cascata e remodelará o noroeste do Pacífico.

Por exemplo, 90% do combustível usado no estado americano do Oregon estão estocados em tanques ao longo das planícies que rodeia o Rio Willamette. São 350 milhões de galões guardados lá.

No caso de um terremoto, o solo implodiria e esses tanques se romperiam, com o derramamento de mais de 100 milhões de galões nos rios e afluentes. Seria um desastre ambiental e de saúde pública.

Por: R7.
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